Educação municipal terá modelo regionalizado para concurso

Prefeito de Goiânia, Iris Rezende, autorizou a realização de novo concurso para contratação de professores e servidores administrativos

Postado em: 16-01-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Prefeito de Goiânia, Iris Rezende, autorizou a realização de novo concurso para contratação de professores e servidores administrativos

O prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), autorizou a realização de novo concurso para contratação de professores e servidores administrativos na Secretaria Municipal de Educação. A pasta ainda tem aprovados para serem chamados e, mesmo assim, a administração já prevê novo processo. Desta vez, a seleção terá formato diferente já que, pela primeira vez, serão contratados aqueles aprovados com base em critérios específicos a cada região da cidade. “É um novo conceito”, confirma o titular da pasta, Marcelo Ferreira. “Temos que fazer concursos por região. A pessoa vai se inscrever lá na periferia e concordar em edital que vai ficar três anos cumprindo o estágio probatório lá. Isso para dar oportunidade às crianças da periferia de terem professores qualificados e vão ficar naquela região”, defende o secretário que adianta o concurso para ter edital lançado ainda neste ano. “Em longo prazo, teremos escolas com professores efetivos. Não dá pra tolerar a Goiânia do passado em que crianças só tinham aulas com professores em contrato temporário”, defende. 

Elaboração

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A Secretaria Municipal de Educação ainda apresentará ao prefeito a proposta final do concurso quando tiver o cálculo fechado sobre quantas vagas deverão ser abertas na rede para o ano letivo de 2020.

Data marcada

“Ainda estamos no início da preparação e a primeira parte do concurso deverá ser deflagrada no final deste ano. Depende do planejamento de quantas vagas colocamos à disposição nas filas de espera de 2019”, define Marcelo. 

Caixa extra

O Ministério Público Estadual acionou o ex-assessor da Comurg, Ricardo Ribeiro Gonçalves, e mais seis empresas. Entre 2016 e 2018, Ricardo teria emitido guias falsas de recolhimento de taxas para descarte de resíduos sólidos no aterro sanitário.

Pagamentos

O promotor Fernando Krebs explica que Ricardo Ribeiro era o responsável, na Comurg, pela operação do sistema Gestor Online, programa usado para dar “baixa” em boletos bancários de taxas de descarte. 

Recuperação

Em esquema fraudulento, o ex-funcionário cancelava as guias no sistema sem que as empresas tivessem pagado os valores, desviando o dinheiro em proveito próprio. O valor desviado até abril de 2017, é cerca de R$ 728 mil.

Transparência

“O voto tem que ser aberto. O cidadão precisa conhecer o posicionamento do político que ajudou a eleger. Junto a isso, é preciso prudência para garantir a independência dos Poderes”, Vanderlan Cardoso (PP) sobre votação para presidência do Senado.

A propósito

O presidente do STF, Dias Toffoli, manteve o voto fechado para a escolha. Principal candidato, Renan Calheiros (MDB), sinalizou ao governo Bolsonaro ajuda na aprovação da reforma da previdência, caso tenha o apoio do Planalto na disputa interna.

Boatos

A Secretaria da Fazenda, Cristiane Schmidt, nega que o Estado dará calote na folha de pagamento de dezembro dos servidores. “Essa história de calote é mentira”, diz. 

Deflator segue suspenso 

A Câmara de Goiânia confirmou ontem a derrubada do veto do prefeito Iris Rezende (MDB) a projeto que impedia a aplicação da planta cheia no cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Os vereadores aprovaram, em votação unânime na sessão plenária extraordinária convocada pelo presidente da Casa, Romário Policarpo (PROS), o relatório da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que orientava a derrubada. O projeto original, de autoria dos vereadores Lucas Kitão (PSL), Alysson Lima (PRB) e Elias Vaz (PSB), excluía trechos de lei aprovada em 2015 que estabelecia que quem fizesse a atualização cadastral de imóveis junto à Prefeitura perdia o direito aos deflatores, ou seja, não teria desconto no tributo referente à aplicação da planta de valores atualizada. No veto, o prefeito argumentou que o autógrafo de lei invadiria a competência do Executivo e desrespeitaria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Para os autores da matéria, contudo, ela garante isonomia na cobrança tributária. O impasse, invariavelmente, será levado à Justiça. 

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