Assembleia Legislativa aprova auxílio-alimentação para servidores da Educação
Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás comemora, mas alerta abandono por parte dos aposentados
Por: Redação
Eduardo Marques
Servidores ativos da Educação do estado de Goiás conquistaram, com a aprovação do Projeto de Lei (PL) 251/19, na terça-feira (26/02), direito definitivo ao auxílio-alimentação. O benefício mensal, cujo valor é de R$ 500, será aplicado nos contracheques a partir da folha salarial de março, porém, retroativamente ao mês de fevereiro. A expectativa é de que o dispositivo, enviado à Assembleia Legislativa (Alego) pelo próprio Executivo, seja sancionado até esta quinta-feira (28/02).
A categoria considera essa uma vitória, já que diálogos para garantir que este seria o desfecho da história em relação ao benefício tiveram início, com a equipe do governador Ronaldo Caiado, antes mesmo que este tomasse posse na liderança do Executivo. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, entretanto, “a luta não é novidade”.
Isso porque os trabalhadores tiveram acesso ao auxílio pela primeira vez em 2017, quando o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) atendeu reivindicações da categoria feitas durante uma greve em abril. “Concederam o auxílio, mas na votação incluíram a exigência de que ele fosse renovado a cada ano”, explica Bia. Ao perceber o pouco dinheiro herdado da administração tucana, Caiado anunciou, em janeiro, o fim do benefício.
Aposentados
Enquanto uma arte da categoria comemora a nova conquista e outra parte foi contemplada com o pagamento de salário de dezembro, em atraso, os inativos tem ficado em segundo plano nas resoluções do novo governo, segundo a presidente do Sintego, Bia.