Câmara aprova título de cidadã goianiense à ministra Damares Alves

Na justificativa, o autor da proposta, vereador Dr. Gian (PSDB), alegou que ela "possui extenso histórico de luta em várias esferas sociais, todas elas englobando a defesa da vida e da família"

Postado em: 04-04-2019 às 13h30
Por: Redação
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Na justificativa, o autor da proposta, vereador Dr. Gian (PSDB), alegou que ela "possui extenso histórico de luta em várias esferas sociais, todas elas englobando a defesa da vida e da família"

Da Redação

Foi aprovado em votação no plenário da Câmara Municipal, nesta quinta-feira (04), o decreto legislativo que concede título de cidadã goianiense à ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do país, Damares Alves. 

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Com vinte e cinco votos favoráveis, o autor da proposta, vereador Dr. Gian (PSDB), comentou sobre sua satisfação com a aprovação do título. “Essa grande líder possui extenso histórico de luta em várias esferas sociais, todas elas englobando a defesa da vida e da família, sendo, sempre, uma lutadora nas causas das mulheres e dos indígenas. Nada mais justo do que reiterar a sua contribuição social e, assim, outorgar-lhe o honroso título de cidadã goianiense”, justificou o vereador.

Votos contrários 

Foram contrários à aprovação do título os vereadores Andrey Azeredo (MDB) e Tatiana Lemos (PCdoB) com a justificativa de que  títulos de cidadão só devem ser concedidos para pessoas que prestaram serviços de forma efetiva para o munícipio.

“Eu entendo que o título de cidadão precisa ser dado e é merecido para quem tem serviços prestados efetivamente para a nossa cidade”, disse Andrey adicionando que “a mulher Damares, a mãe Damares, a cristã Damares, tem um trabalho prestado para o seguimento que ela representa, para as convicções que ela defende, mas eu não vejo atos concretos na cidade de Goiânia”.

O parlamentar emendou que “o título está sendo dado por ela ser neste momento ministra de estado, e enquanto ministra dos direitos humanos o que eu percebo dela são falas que geram discórdia, geram a divisão entre brasileiros que provocam a discriminação ao invés de tratar a sociedade brasileira plural como é na sua mais variada forma”. 

O mesmo argumento foi utilizado pela colega Tatiana Lemos ao votar contrária à concessão da honraria para a ministra. 

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