O HOJE: 20 anos de uma história pautada pelo bom jornalismo

Veículo tem sua trajetória atrelada ao jornal O Sucesso (1996-2004). Ambos foram idealizados pelo empresário José Allaesse, que há quase 30 anos lidera a missão de garantir um direito constitucional de todos: o de acesso à informação

Postado em: 23-04-2024 às 08h30
Por: Felipe Cardoso
Imagem Ilustrando a Notícia: O HOJE: 20 anos de uma história pautada pelo bom jornalismo
Em 20 anos de produção diária, O HOJE pulsa com a certeza de quem trilha o caminho certo | Foto: Leandro Braz/O Hoje

O jornalismo, todos sabem, desempenha um papel fundamental para a vida em sociedade. Os veículos que o exercem com a devida responsabilidade fornecem, diariamente, informações cruciais para a manutenção de qualquer democracia. Por esses e tantos outros motivos, a história do O HOJE não poderia deixar de ser lembrada neste 23 de abril de 2024, data em que o jornal comemora duas décadas de existência. 

Sim, já se passaram 20 anos. Na verdade, até mais do que isso, uma vez que O HOJE nasce, em 2004, de uma proposta criada ainda no ano de 1996, quando o empresário José Allaesse decide fundar o jornal O Sucesso em solo goiano.

Essa história começa com um projeto construído a mão — literalmente. Em meados de 1995, Allaesse montou uma peça-piloto de jornal, usando cartolina com letras, informações e imagens que recortava de revistas. Uma vez elaborado o layout de seu novo negócio, foi às ruas na tentativa de vender o que, até então, não passava de um sonho ainda distante. Eram apenas oito páginas. 

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Naquele ano, Alaesse visitava, sob sol escaldante, cada um de seus propensos anunciantes, convencendo-os a divulgarem seus negócios no veículo. E conseguiu. Usou o pouco dinheiro que ganhou para investir mais e mais nos primeiros passos de seu jornal que contava com apenas uma edição por mês.

À medida que ampliava o número de anunciantes, o empresário aplicava toda a ‘grana’ na contratação de jornalistas, diagramadores e custeio das impressões. Mas as dificuldades logo vieram. O empresário, que contava com impressão terceirizada, se viu imerso em um mar de problemas relacionados à qualidade gráfica do material. Foram meses de angústia. Em meados de 1999, Alaesse decide colocar um basta nessa história e toma uma iniciativa um tanto quanto ousada: se endivida para comprar a própria máquina de impressão.

A partir da aquisição, o  jornal, que até então era mensal, passa a ser produzido quinzenalmente. Depois, chega à produção semanal. Em seu quinto ano em operação, atrelado à grande repercussão que o veículo havia conquistado, José Allaesse dá um novo passo importante nessa história. Ele não só investe na contratação de importantes nomes do jornalismo, como garante a reformulação do veículo que a partir de então seria diário.

Desde então, já como O HOJE, diversas coberturas marcaram a história desse veículo que se tornou, sem dúvida, patrimônio do povo goiano. 

Em 20 anos de produção diária, O HOJE pulsa com a certeza de quem trilha o caminho certo. O bom jornalismo, sabemos, promove a transparência e a prestação de contas das autoridades e instituições. É por meio dele que a comunidade ganha voz, as injustiças são expostas e a vida de pessoas comuns terminam transformadas. 

Ao fornecer sua plataforma de notícias à sociedade, o jornal promove a diversidade e a liberdade de expressão. Assim, o veículo desafia as forças dominantes permitindo que o leitor entenda, verdadeiramente, os acontecimentos que o cercam. A atividade jornalística, bem como a manutenção de um veículo como O HOJE, é, sobretudo, a manifestação de um espírito minimamente revolucionário. 

Compromisso com o povo 

O mundo pouco ou quase nada saberia se não fosse o jornalismo. A profissão, na contramão do que muitos pensam, se tornou ainda mais indispensável com a chegada da era digital. Isso porque os ‘novos tempos’ trouxeram consigo a possibilidade de propagação em massa de um dos males mais danosos da atualidade: as fake news.

Por isso, quando um veículo “entra no mercado”, ele tem a missão de se vestir de justiça, democracia e contínua guerra — contra tudo e contra todos — para atingir seu objetivo: servir a população. Pensando nisso, O HOJE mantém as editorias de Política e Economia  que acompanham e divulgam rotineiramente as movimentações desses universos, algumas, inclusive, escondidas nas entranhas dos Poderes.

Em Cidades, todos os dias são publicadas reportagens sobre o que se espera de melhor para Goiás e o Brasil. Tanto editores quanto repórteres, sob olhar atento e sensível apontam as necessidades do trânsito, Saúde, Educação, Meio Ambiente e Direitos Humanos. 

É também nas páginas do O HOJE que a Cultura se faz presente. O assunto é valorizado no caderno Essência. Nele, a música, a literatura, as artes visuais e o cinema têm garantido, em duas décadas, espaço para que o leitor saiba onde consumir e se entreter. É o que ocorre também na editoria de Esportes onde os times que aquecem o coração de torcedores com notícias sobre contratações, jogos e títulos. 

Como destacado até aqui, o papel fundamental de um jornal é, sobretudo, o de servir à sociedade. E é por isso que O Hoje se consolida, ano a ano, em busca dos elementos que acomodam as vozes dos interesses sociais. Até porque, a informação é, constitucionalmente, um direito fundamental de todos.

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