TBC promove debate acirrado com os candidatos ao governo de Goiás

Candidatos abordaram temas como equilíbrio fiscal e saúde. Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela não compareceram

Postado em: 18-09-2018 às 08h00
Por: Sheyla Sousa
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Candidatos abordaram temas como equilíbrio fiscal e saúde. Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela não compareceram

Lucas de Godoi e Rafael Oliveira*

O segundo debate ancorado pela Televisão Brasil Central com os candidatos ao governo de Goiás recebeu o governador Zé Eliton (PSDB), candidato à sucessão do Palácio, a professora Kátia Maria pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e o professor Weslei Garcia do Psol. Os candidatos Ronaldo Caiado (DEM) e Daniel Vilela (MDB) não participaram do encontro. 

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Os três candidatos presentes no debate lamentaram a ausência de Ronaldo Caiado e Daniel Vilela no encontro e os classificaram como “fujões” do debate de ideias e projetos para Goiás. O governador Zé Eliton afirmou que os dois adversários não tem condições de governar o Estado e a ausência deles demonstra a falta de interesse pelo debate eleitoral. As cadeiras dos dois candidatos foram reservadas e ficaram vazias durante o debate, que foi mediado pela jornalista de São Paulo, Ana Paula Couto, cedida pela TV Cultura. 

Os concorrentes ao governo estadual começaram o debate com perguntas entre si. O primeiro a perguntar foi Weslei Garcia a candidata petista, Kátia Maria, sobre projetos para melhorar a educação pública de Goiás. Em sua primeira fala, Kátia pretende implantar o ensino integral em todo o estado para que pais e mães tenham condições de trabalhar sem se preocupar com a educação dos filhos. A candidata também quer tornar o ensino da Universidade Estadual de Goiás como referência em nível nacional e prometeu criar a Bolsa Permanência para os alunos carentes que se manterem matriculados nas escolas públicas. A petista também prometeu construir 653 unidades de ensino integradas em todos os municípios goianos. 

O candidato à reeleição, Zé Eliton, perguntou a Kátia Maria sobre seus projetos para internacionalização para Goiás. Por sua vez, Kátia entende que é preciso fortalecer o mercado interno das cidades goianas antes de pensar em comércio exterior. Para isso, Kátia quer criar novas vagas de emprego e renda. Ainda sobre o comércio exterior, em tréplica, Eliton disse que em 20 anos o estado conquistou novos países para relação comercial, em exportação e importação de produtos e bens de consumo. No primeiro governo tucano, Eliton garantiu que Goiás mantinha uma relação comercial com 70 países e atualmente essa relação foi ampliada para 170 países.

Sobre equilíbrio fiscal, Weslei Garcia perguntou ao governador Zé Eliton sobre as contas do estado e alfinetou o governador afirmando que ele não gostava de servidor público. Eliton afirmou que os servidores públicos foram valorizados em sua gestão e do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) pagando o piso nacional aos professores concursados da rede pública estadual de ensino.  Eliton diz que os funcionários públicos do estado recebem o segundo maior salário médio do Brasil. Quanto as contas e a situação do cofre público do Palácio, Eliton garantiu que Goiás foi precursor no equilíbrio fiscal entre a situação de todos os estados brasileiros. 

Nas perguntas dos jornalistas, Giuliano Cabral questionou Jos´´e Eliton sobre as medidas necessárias para melhorar a segurança pública em Goiás. Eliton disse que a questão de segurança não passa apenas por homens, armas e presídios. “É preciso trabalhar ações transversais com educação e melhorar o bem estar da sociedade. É preciso sim construir mais presídios, mas essas ações são extremamente importantes”, disse Eliton.

A jornalista Carol Mattos perguntou a Kátia sobre ações necessárias na área de Saúde. Kátia, em resposta, prometeu implantar o programa Mais Médicos em Goiás, mesmo modelo do governo Lula da Silva na Presidência da República. O governador Zé Eliton utilizou seu espaço de réplica para diferenciar a rede estadual de hospitais das redes municipais e comentou a regulação dos leitos de vagas em UTIs por parte do estado para acelerar o tempo de espera dos pacientes. Eliton falou também sobre o programa Terceiro Turno da Saúde que zerou filas de cirurgias eletivas. 

Especial para O Hoje

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