Goinfra defende, mas projeto busca impedir pedágios estaduais

O presidente da Goinfra, Enio Caiado, aponta que também acompanha a manutenção das já concedidas em Goiás

Postado em: 21-02-2019 às 20h30
Por: Sheyla Sousa
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O presidente da Goinfra, Enio Caiado, aponta que também acompanha a manutenção das já concedidas em Goiás

O presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e
Transportes (Goinfra), antiga Agetop, Enio Caiado, afirma à Xadrez que tem “total
interesse em estudar e avaliar projetos de concessão” de rodovias estaduais
para a iniciativa privada, com a consequente cobrança de pedágio. “Para isso,
faz um estudo e levantamento das rodovias que se enquadrariam nesse
cenário”, afirma em nota. A decisão final sobre qualquer privatização no
governo, desde rodovias até as maiores estatais, depende do governador Ronaldo
Caiado (DEM), mas não há, ainda, qualquer sinalização negativa do democrata. Ao
mesmo tempo, foi apresentado nesta semana na Assembleia Legislativa projeto que
pretende revogar integralmente a Lei Estadual aprovada na última legislatura e
sancionada pelo ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que autoriza a
privatização de trechos em oito rodovias estaduais. “O mesmo governo que tem
competência de construir a rodovia, não tem competência para administrar?”,
questiona o autor do projeto, Alysson Lima (PRB).

De perto

O presidente da Goinfra, Enio Caiado, aponta que também
acompanha a manutenção das já concedidas em Goiás. “Acompanha de perto os
projetos de concessões das rodovias federais que cortam o Estado”.

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Aprova?

Pesquisa contratada pela Agetop na gestão de José Eliton
(PSDB) e realizada durante a campanha eleitoral de 2018 aponta que 74,2% dos
goianos são contra a cobrança de pedágios em rodovias estaduais. Os números
foram para a gaveta, claro.

 

 Qualificação
internacional

O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das
Indústria do Estado de Goiás (FIEG), presidida pelo ex-deputado federal Sandro
Mabel, promoverá uma série de cursos com foco no treinamento de empresários e
gestores interessados em conquistar novos mercados. As atividades serão
realizadas ao longo do primeiro semestre de 2019, sendo que a primeira turma
terá início no dia 14 de março. O primeiro tema será ‘Planejamento estratégico
de importação e exportação’, abordado por Daniel Maia, especialista em comércio
exterior e sócio líder da RSM-Brazil.  Segundo a Fieg, o curso terá carga
horária de 8 horas e é destinado a gestores, prestadores de serviços e profissionais
liberais que atuam direta ou indiretamente com atividades de importação ou
exportação de bens e mercadorias. As inscrições estão abertas e podem ser
feitas no site do CIN/Fieg. O custo para participação no treinamento é de
R$ 350 e inclui material didático, coffee-break e certificado de participação,
sendo que o valor pode ser parcelado no cartão de crédito.

CURTAS

Desenvolvimento
Entre os principais temas do curso, estão marketing internacional, preço
exportação, sistema tributário, câmbio e o acordo de facilitação da OMC.

Há margem – O
deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), líder do governo Bolsonaro na Câmara, disse
que a reforma da Previdência não deve ser aprovada como enviada.

Conversa – Para o
líder, é natural que textos passem por um processo de aperfeiçoamento. Mas
destaca que a aceitação à medida entre parlamentares foi boa.

Juntos

Depois de tentar, sem sucesso, audiência com o governador
Ronaldo Caiado (DEM), antes e depois da posse do democrata, o senador Vanderlan
Cardoso (PP) engrenou seguidas reuniões nas últimas semanas. Ontem, o recebeu
no gabinete, em Brasília.

Resolução

“Um dos assuntos mais importantes foi a crise de energia
elétrica e as medidas que estamos tomando para resolvermos isso de forma
definitiva. Começamos essa luta, os resultados estão aparecendo”, afirmou
Vanderlan.

Construção interna

O secretário estadual de Administração, Pedro Henrique
Sales, conversou com a Xadrez e confirmou que a segunda parte da reforma administrativa,
com as estruturas de segundo e terceiro escalões, será finalizada no fim de
março.

O que resta

O projeto deverá chegar à Assembleia Legislativa já nos
primeiros dias de abril. Só depois de aprovada esta parte da reforma, é que o
governo tomará decisão sobre as autarquias, com privatizações ou liquidações de
estatais.

Para tudo

Decisão liminar do juiz Reinaldo Alves Ferreira determinou a
suspensão do pagamento do auxílio-mudança para deputados estaduais de Goiás que
foram reeleitos ou que já residam na capital.

No bolso

A Assembleia Legislativa pagaria o auxílio, no valor bruto
de R$ 25.322,20, para os que encerraram o mandato e os novatos. Os 21 reeleitos
receberiam duas vezes.  

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