O Hoje, O melhor conteúdo online e impresso - Skip to main content

quarta-feira, 28 de agosto de 2024
Politica

Paulo Garcia e PSDB se manifestam sobre planilha

Prefeito diz não ter recebido doação da Odebrecht, e diretório tucano informa que doações a candidatos do partido foram declaradas ao TRE

Postado em 24 de março de 2016 por Sheyla Sousa
Paulo Garcia decreta ponto facultativo no 22 de abril
Medida não se aplica às unidades e serviços essenciais à população

O Diretório Estadual do PSDB de Goiás divulgou nota, no final da tarde de ontem, na qual afirma que todas as doações para as campanhas de candidatos do partido nas eleições de 2010 e 2014 foram devidamente declaradas à Justiça Eleitoral, efetuadas via transferência bancária e atestadas por recibos. A nota é assinada pelo presidente do diretório, Afrêni Gonçalves.

Da mesma forma, o prefeito Paulo Garcia (PT), também por meio de nota, assegura que nunca recebeu qualquer doação da empreiteira Odebretch, investigada na Operação Lava Jato.

Tanto o nome do governador Marconi Perillo (PSDB) quanto do prefeito de Goiânia aparecem em uma planilha que consta pagamentos da empresa a cerca de 200 políticos brasileiros, divulgada ontem pela Polícia Federal.

Na lista da empreiteira, apreendida na 23ª fase da Lava Jato, Marconi teria recebido R$ 200 mil, e Paulo, R$ 300 mil. Paulo Garcia, de acordo com a nota, afirma que “com convicção que, nem na campanha eleitoral de 2012, e em nenhuma outra campanha que participei, recebi qualquer doação da empresa Odebrecht ou de suas subsidiárias”.

Na planilha, o petista aparece identificado com o apelido pastor. “Na eleição de 2012, minha campanha recebeu a doação de R$ 3.562.500,00 do Diretório Nacional do PT, R$ 290.000,00 do Diretório Regional do PT e o restante conforme listado na prestação de contas do TSE. O Município de Goiânia, sob a minha administração, nunca teve nenhum serviço contratado junto a essa empresa”, acrescenta Paulo Garcia.

O ex-senador Demóstenes Torres aparece na planilha com recebimento estimado em R$ 1,2 milhão. Também estão relacionados o ministro de Educação, Aloízio Mercadante (R$ 500 mil); o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) com R$ 500 mil); ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (R$1 milhão); ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney (R$ 700 mil).