Lindbergh Farias é condenado pela segunda vez em uma semana
Na semana passada, o juiz Gustavo Quintanilha já havia condenado o senador em outra ação de improbidade administrativa
O senador Lindbergh Farias (PT/RJ) foi condenado por
improbidade administrativa, pela segunda vez. Ele foi condenado a cinco anos de
suspensão de direitos políticos e multa de R$ 640 mil
O senador Lindbergh Farias (PT/RJ) foi condenado por
improbidade administrativa, pela segunda vez, pelo juiz Gustavo Quintanilha
Telles de Menezes, da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Ele
foi condenado a cinco anos de suspensão de direitos políticos e multa de R$ 640
mil.
Segundo denúncia do Ministério Público, quando era prefeito
de Nova Iguaçu, Lindbergh fez um acordo político com o ex-vereador José
Agostinho de Souza, entre janeiro de 2005 e abril de 2007. No acordo, várias
pessoas da família de José Agostinho foram nomeadas para cargos na prefeitura
em troca de apoio político na Câmara Municipal.
Na semana passada, o juiz Gustavo Quintanilha Telles de
Menezes já havia condenado Lindbergh em outra ação de improbidade
administrativa, por ter permitido o uso promocional de sua imagem em dezembro
de 2007 e no primeiro semestre de 2008, quando era prefeito de Nova Iguaçu e se
candidatava à reeleição.
Segundo o Tribunal de Justiça do Rio, na época em que era
prefeito, Lindbergh distribuiu caixas de leite e cadernetas de controle de
distribuição com o logotipo criado para o seu governo impresso no material.
Em um terceiro processo de improbidade administrativa, que
corre na 4ª Vara Cível de Nova Iguaçu, a juíza Marianna Medina Teixeira
decretou, na semana passada, o bloqueio dos bens do político, pela dispensa de
licitação em convênio feito com a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil
(FNLIJ).
Por meio de nota, o senador disse estar sendo perseguido
pelo magistrado. “Me estranha que processos que se arrastavam por quase uma
década sejam repentinamente alvo de decisão do mesmo magistrado, ignorando
inclusive a decisão do STF de arquivamento de inquéritos com o mesmo objeto. A
perseguição é mais do que explícita. Novamente, informo que recorrerei e tenho
plena convicção que a decisão será revertida e a justiça prevalecerá”, diz a
nota de Lindbergh.
Foto: (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)