Vanderlan sugere ‘encontro de contas’ entre estado e União
Senador garante que ajudará o governador Ronaldo Caiado nas pautas que interessem o estado em Brasília
Fora da base do governador Ronaldo Caiado (DEM) e com os
dois pés atrás em relação às primeiras medidas da gestão em Goiás, o senador
Vanderlan Cardoso (PP) garante que ajudará o democrata nas pautas que
interessem o estado em Brasília, principalmente as que tenham o objetivo de
solucionar o caos fiscal e financeiro deixado pela gestão do PSDB. O Partido
Progressista mantém posição de independência sob direção do atual secretário
estadual de Transportes Metropolitanos de São Paulo, Alexandre Baldy, e libera
os parlamentares a terem atuação separada do executivo. “Continuamos
independentes, mas estou à disposição do governador para o que for necessário.
Tenho observado o governo e me posicionei contra esse regime de recuperação
fiscal, por não estar claro qual seria o impacto real para os próximos anos”,
lembra Vanderlan. O senador defende que a solução passe pelo “encontro de
contas entre estado e União para combater os juros de agiotagem que fora
instituídos”, diz. “É preciso renegociar esses juros absurdos e a Lei Kandir”.
Ponta do lápis
Diante da situação abordada, o senador e empresário garante
que a situação poderá ser positiva para o estado. “Porque Goiás e outros
estados exportadores vão ter é crédito com o governo federal”.
À espera
Vanderlan Cardoso buscou reunião com o governador antes e
depois da posse, em janeiro. Até agora, no entanto, ainda não teve previsão de
agenda. Ele garante não pretende ocupar ou indicar qualquer cargo.
NOTA COM FOTO DE DIAS TOFFOLI
“Pacto por reformas”
O presidente do Supremo Tribunal Federal(STF), Dias Toffoli,
defendeu a aprovação das reformas previdenciária e tributária durante a abertura
do ano legislativo. Toffoli afirmou que é preciso de um pacto entre os Poderes
para que sejam feitas as reformas que fazem parte da agenda econômica do
governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Venho propondo a celebração de um
novo grande pacto entre os três Poderes da República, que envolva reformas
fundamentais, como a previdenciária e a fiscal, tributária, e compreenda,
necessariamente, uma repactuação federativa, evitando que estados e municípios
cheguem a um quadro insustentável de inadimplência”, afirmou. O ministro já havia
defendido um pacto amplo por reformas durante a abertura do ano Judiciário, na semana
passada. O presidente do Supremo disse ainda que as relações entre Judiciário,
Executivo e Legislativo devem ser “fundadas na unidade, no equilíbrio e no
respeito mútuo” e que, além da área econômica, é preciso concentrar esforços na
segurança pública.
CURTAS
Combate ao crime –
“Devemos ser capazes de fortalecer o combate à corrupção, ao crime organizado e
à epidemia de violência e de homicídios”, definiu Toffoli.
Mudança – O
ministro Sério Moro estabeleceu nova prática quando questionado sobre
investigação contra Marcelo Álvaro (Turismo), por uso de laranjas na eleição.
Outro tempo – “O
tempo de ministros da Justiça que atuavam como advogados do governo federal é
coisa do passado. Que seja apurado”, respondeu.
Fora do pleito
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Lissauer
Vieira (PSB), garante que é “zero, ou menos que isso”, a chance de ser
candidato à prefeitura de Rio Verde em 2020. “Com certeza, nosso grupo político
terá candidato, mas não serei eu”.
Comparação
A parceria administrativa com o prefeito Paulo do Vale (MDB)
será mantida, “mesmo após articulação dele contra minha candidatura”. Vieira
ficou em terceiro na disputa à prefeitura em 2016, atrás de Paulo e do
ex-deputado federal Heuler Cruvinel.
Desconexão continuada
Os ex-governadores José Eliton e Marconi Perillo (PSDB)
apontam em nota conjunta que não há obras paradas no estado vinculadas ao
programa Goiás na Frente e que “cabe ao atual governo tomar a decisão política
de dar ou não continuidade”.
Memória
Desconsiderando qualquer universo paralelo, basta verificar
o relatório do programa com as parcelas atrasadas aos prefeitos, além das
imagens dos trabalhos incompletos por falta de recursos. O resto é obra de
ficção.
Cúpula nacional
Do presidente nacional do DEM sobre a estruturação de Davi
Alcolumbre no Senado. “O Onyx comprou a ideia, o Caiado, eu comprei a ideia. Dissemos
para ele ir trabalhar”.
Unidade interna
Além de confirmar o aval do governador goiano, ACM
Neto avalia que o novo presidente do Senado não será, no cargo, nem
representante do DEM, nem do governo. “Davi vai ser do Congresso”.