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segunda-feira, 17 de março de 2025
Rubens Salomão

Presidente descarta corte de ponto dos gazeteiros na Alego

Segundo Lissauer Vieira, a saída para garantir os trabalhos com tranquilidade é o diálogo

Postado em 20 de fevereiro de 2019 por Sheyla Sousa
Presidente descarta corte de ponto dos gazeteiros na Alego
Segundo Lissauer Vieira

Com amplo quórum na primeira sessão ordinária do ano, o
presidente da Assembleia Legislativa chegou a uma conclusão sobre a proposta de
estabelecer o corte de ponto dos deputados que faltarem, sem justificativa, os
compromissos em plenário e nas comissões. Segundo ele, a saída para garantir os
trabalhos com tranquilidade é o diálogo. “Todos viram o comprometimento dos
deputados hoje. Estamos começando uma nova legislatura e tenho certeza que
vamos, na base do diálogo, mostrar a importância de estarem presentes no
plenário”, estabelece o presidente que, antes do início dos trabalhos, dizia
que ainda não tinha opinião formada sobre o tema tão discutido no mandato
anterior. Lissauer, que é de Rio Verde, considera que alguns deputados podem
mesmo encontrar dificuldades para registrar presença pontualmente na Casa, mas
que são situações pontuais justificáveis pelo trabalho nas bases pelo interior.
“Vamos conscientizar a todos e tenho certeza que essa legislatura será ainda
mais comprometida”, espera o presidente.

Ambrosia

Com projetos menos polêmicos enviados, como antecipado ontem
pela Coluna, o governador Ronaldo Caiado (DEM) tem efetivado ações de
aproximação com a base aliada na Casa. Recebeu todos ontem à noite em jantar no
Palácio das Esmeraldas.

Em formação

Com agenda semanal com o governador, Lissauer ainda defende
a independência, mas avalia a formação da base governista. “A formatação da
base está a cargo do líder, mas vai ser tranquilo, com respeito, mesmo com os
debates que deveremos ter”.

NOTA COM FOTO DE SÉRGIO MORO

JUIZ X MINISTRO

Como juiz, o atual ministro da Justiça e Segurança Pública,
Sergio Moro, não poupava palavras para defender a criminalização do caixa dois.
Termos como trapaça, “especialmente reprovável” e “sem justificativa
ética” foram algumas das expressões usadas pelo ex- magistrado que conduziu a
Operação Lava Jato. “Muitas vezes [o caixa dois] é visto como um ilícito menor,
mas é trapaça numa eleição”, afirmou o então juiz, por exemplo, durante
audiência na Câmara, em agosto de 2016. Ontem, no entanto, ao justificar o
fatiamento do pacote anticrime proposto pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL),
Moro afirmou ter atendido à queixa de alguns políticos de que “o caixa dois é
um crime grave, mas não tem a mesma gravidade que corrupção, crime organizado e
crimes violentos”. O ministro e definiu: “Fomos sensíveis”. A criminalização do
caixa dois é um dos pontos do pacote que enfrenta maior resistência à aprovação
no Congresso. Moro assumiu tom mais ameno do que o das sentenças em que declarava
que a prática causava “prejuízos ao processo político-democrático”.

CURTAS

Pede música
Escolhido por Caiado para a PGJ, Aylton Flávio Vechi, ficou em terceiro na
última lista tríplice do MP, mas é a terceira vez que ele fica entre os mais
votados.

Carreira – Vechi
chegou a ser o mais votado em lista anterior, mas foi preterido. Foi
subprocurador-geral de Justiça e integrou o conselho superior por 11 anos.

Oportunidade – A
Saneago abriu processo seletivo para contratação de cinco profissionais de nível
médio. Período de inscrições termina hoje.

 

 

Apaziguou

O deputado Karlos Cabral (PDT) já não cobra o compromisso –
fechado para a eleição de Lissauer à presidência da Alego, de que presidiria a
Comissão de Constituição e Justiça. É que foi agraciado com a vice na CCJ e o
comando da Comissão de Finanças.

Escolhas

“Penso que foi melhor para a Casa. Estou aqui há seis
mandatos e estou preparado para comandar essa que é a principal comissão”,
afirmou, sem modéstia, o deputado Humberto Aidar (MDB), que assume a CCJ.

Na mira

Mesmo parlamentares autores de requerimentos para criação de
CPIs na Alego alegam que a intenção não é perseguir tucanos ou politizar as
investigações. Serão apurados os incentivos fiscais, a venda da Celg e as obras
paradas. Preparar, apontar…

No vermelho

A publicação do orçamento do governo para 2019 no Diário
Oficial do Estado de Goiás aponta um déficit primário de R$6,3 bilhões, conforme
previsto e reforçado pelo governador Ronaldo Caiado (DEM).

Caixa operante

A partir da publicação da Lei Orçamentária Anual, a máquina administrativa
começa a funcionar normalmente para pagar programas e destinações específicas.
Ao mesmo tempo, a gestão pode empenhar despesas sem as limitações anteriores.

Até o infinito

Contra todas as previsões, o PSDB voltou à mira
da operação Lava Jato. Depois da 60ª fase, Aloysio Nunes pediu demissão do
governo de São Paulo, de João Dória. 

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