Serão analisados pela CPI do Covid-19 76 perfis de redes sociais por suspeita de disseminação de fake news
Na próxima terça feira (03/08) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do covid-19 irá retornar as suas atividades. Durante o recesso, uma equipe listou 76 perfis suspeitos de disseminarem informações falsas sobre a pandemia, e destes, 11 são de parlamentares federais. Todos eles serão analisados, e em caso de precisão, o sigilo poderá ser quebrado […]
Na próxima terça feira (03/08) a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do covid-19 irá retornar as suas atividades. Durante o recesso, uma equipe listou 76 perfis suspeitos de disseminarem informações falsas sobre a pandemia, e destes, 11 são de parlamentares federais.
Todos eles serão analisados, e em caso de precisão, o sigilo poderá ser quebrado para verificar a fonte das desinformações, além de se houve financiamento do governo federal nessa rede de fake news. A CPI pretende descobrir se algum desses perfis que divulgaram desinformação receberam recu
Os senadores querem apurar se houve beneficiamento financeiro de disseminadores de informações falsas durante a pandemia. No último dia 18, o Correio antecipou que a CPI pretendia dedicar uma de suas frentes à desinformação.
O dito ‘gabinete paralelo’ são um exemplo do que será apurado. Segundo os senadores da oposição, esse grupo abastecia o presidente Jair Bolsonaro com informações negacionistas sobre a Covid-19, vacina, dentre outros, além de incentivar o uso de medicamentos sem eficácia comprovada.
Dentre os parlamentares que defendem essa investigação, o senador Humberto Costa (PT-PE) afirmou que iria insistir com a marcação de audiência de representantes de empresas relacionadas a redes sociais, que já foram convocados.
Os 76 perfis suspeitos ainda estão sob sigilo, e por conta disto, não tiveram seus nomes divulgados pela CPI.