Em reunião com prefeito e vereadores, Arthur Bernardes nega acusações de Kleybe Morais
Comitiva de vereadores foi estruturada para cobrar do prefeito uma intervenção no atrito entre os membros do Legislativo e Executivo
Comitiva de vereadores foi estruturada para cobrar do prefeito uma intervenção no atrito entre os membros do Legislativo e Executivo
Durante encontro, na noite da última quinta-feira (12/8) no Paço Municipal de Goiânia, o secretário de Governo, Arthur Bernardes negou as acusações proferidas pelo vereador Kleybe Morais (MDB) contra ele na tribuna da Câmara Municipal. Conforme adiantado pela reportagem do jornal O Hoje, uma comitiva de vereadores foi estruturada para cobrar do prefeito uma intervenção no atrito entre os membros do Legislativo e Executivo.
O encontro, encabeçado pelo presidente Romário Policarpo (Patriota), contou com a participação de outros seis vereadores: Aava Santiago (PSDB), Leandro Sena (Republicanos), Cabo Sena (Patriota), Anselmo Pereira (MDB), Sandes Júnior (PP) e Juarez Lopes (PDT).
“O Arthur negou todas as acusações do Kleybe. O entendimento foi de que cabe a quem acusa provar o que está dizendo. Ele [Kleybe] diz ter provas, espero que realmente tenha diante das graves acusações”, disse um dos participantes do encontro ao O Hoje. Em seguida, completou: “A intenção por trás do encontro foi mostrar, também, que, apesar das divergências particulares entre ambos, não há trinca entre os Poderes”. Procurado, o secretário preferiu não comentar o assunto.
O atrito, que já caminhava em clima tenso, ganhou ainda mais musculatura durante a última sessão da Câmara Municipal onde o emedebista pediu a palavra para comentar os reflexos de sua saída da base do prefeito. Visivelmente abalado, o vereador comentou que após oficializar sua migração para a bancada da oposição teria recebido “quatro ameaças” diretamente de Bernardes
“Esse secretário é um bandido, canalha e palhaço. Ele me ligou e me fez quatro ameaças. Primeiro ele ameaçou cassar meu mandato de vereador em no máximo seis meses, depois ameaçou tirar meu emprego público, depois me bloquear em todos os órgãos da prefeitura; mas a que mais me doeu foi a ameaça de acabar com a minha família caso viesse para a oposição”, disse, emocionado, o parlamentar.