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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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FoxMappin

Pesquisa exclusiva: Ronaldo Caiado quebra jejum e é aprovado por 38,9% dos goianienses

Se analisados os totalmente satisfeitos e satisfeitos, o governador leva vantagem, inclusive, sobre o prefeito da capital. Pesquisa foi realizada pelo instituto FoxMappin entre os dias 19 e 22 de outubro

Postado em 4 de novembro de 2021 por Felipe Cardoso
Pesquisa exclusiva: Ronaldo Caiado quebra jejum e é aprovado por 38
Se analisados os totalmente satisfeitos e satisfeitos

Historicamente, Goiânia se projeta como uma cidade de oposição aos governos estaduais. Ao longo dos últimos anos, desde a redemocratização, governadores nunca tiveram ampla aceitação do eleitorado goianiense e, muitas vezes, enfrentavam dificuldades, inclusive, com a região metropolitana. Contudo, esse cenário mudou.

Analisando os totalmente satisfeitos e satisfeitos, o governador leva vantagem, inclusive, sobre o prefeito da capital, Rogério Cruz (Republicanos).  Isso porque a junção de ambos os indicadores demonstram 38,9% de aprovação do democrata ante 35,7% do republicano. Foram 29,7% de satisfeitos e 9,2% de totalmente satisfeitos no caso do governador, enquanto, para o prefeito, os indicadores apontam para 29,7% e 6%, respectivamente. 

No caso de Cruz, a maior a maior fatia ficou com os que responderam estar parcialmente satisfeitos (37,5%). Outros 25% responderam insatisfeitos ou totalmente insatisfeitos ao serem questionados sobre a gestão do prefeito. 1,8% não souberam responder.

A pesquisa foi além e mostrou, ainda, que aproximadamente 220 mil goianienses não conhecem o prefeito da capital. O nome de Rogério Cruz é desconhecido por uma fatia equivalente a 14,4% do eleitorado. Os demais, 85,6%, responderam de maneira afirmativa à pergunta se conhecem ou não o prefeito.

A ampla aceitação do governador certamente está relacionada aos investimentos aplicados na capital ao longo de seus quase três anos à frente do Estado. No último dia 24, quando a cidade celebrou seus 88 anos, o democrata ressaltou o investimento de mais de meio bilhão nesse período. Setores relacionados à saúde, educação, segurança, geração de emprego e renda foram os principais beneficiados.

Três pilares

Na saúde, o Executivo enfatiza que a regionalização levada à pontos específicos do estado tem contribuído diretamente com a descentralização da carga de atendimentos em hospitais da capital. Além disso, foram repassados até o momento mais de R$ 160 milhões para a prefeitura. Também foram realizadas obras de ampliação e modernização de diversas unidades de atendimento na capital.

No que diz respeito à educação, o governador chama atenção para um aporte superior aos R$ 148 milhões em Goiânia. Os valores foram aplicados na aquisição de uniformes, kits estudantis, merenda e transporte escolar, além, é claro, de melhorias na infraestrutura dos colégios. 

Quanto à segurança pública, cabe destacar a criação da Delegacia Especial de Combate à Corrupção (Deccor), do Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri) e do Grupo Estadual de Repressão a Estupros (Gere). O Comando de Policiamento da Capital (CPC) também  ganhou nova sede, no Park Lozandes. 

A unidade recebeu duas camionetes 4×4 para policiamento ostensivo, 1.205 coletes balísticos, 30 carabinas, seis fuzis, 2,5 mil munições, 316 mil cartuchos, 1.421 unidades de materiais como capacetes, bastões e espargidores, além de 345 unidades de materiais como mochilas e luvas. Investimento federal foi de R$ 5 milhões, com contrapartida do Estado.

Metodologia

A pesquisa divulgada pela FoxMappin contou com uma amostragem de 501 entrevistados distribuídos proporcionalmente entre as sete regiões do município — central, sul, sudoeste, norte, noroeste, leste e oeste. A pesquisa foi estratificada em 163 bairros de Goiânia que juntos representam mais de 25% dos bairros que compõem as regiões. 

Todos os participantes possuem idade superior a 16 anos, sendo 56% do sexo feminino e 44% masculino. Do total, 70% possuem faixa etária entre 25 e 59 anos. 41,1% contam com ensino médio completo e 39,8% com superior completo ou incompleto.

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