Saiba o desempenho dos ex-aliados que romperam com Bolsonaro
Enquanto alguns candidatos apostaram no vínculo direto com o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), para disputar as eleições deste ano, há também aqueles que, uma vez foram aliados, mas agora investiram nas críticas ao mandatário. Assim como Joice Hasselmann e Alexandre Frota, outros deputados federais foram eleitos em 2018, durante a onda […]
Enquanto alguns candidatos apostaram no vínculo direto com o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), para disputar as eleições deste ano, há também aqueles que, uma vez foram aliados, mas agora investiram nas críticas ao mandatário.
Assim como Joice Hasselmann e Alexandre Frota, outros deputados federais foram eleitos em 2018, durante a onda bolsonarista. Saiba outros nome que passaram de partidários para críticos do governo de Bolsonaro.
O deputado federal por Goiás, Delegado Waldir (União), chegou a ser líder na Câmara, porém, do mesmo modo que Bivar, terminou rompendo com o bolsonarismo em virtude das discussões por poder dentro do PSL.
Apesar tentar, atualmente, minimizar os atritos de passado, o delegado e o atual presidente nunca mais se aproximaram. Nas eleições deste ano, o parlamentar concorreu a uma vaga no Senado, mas, como terceira opção, não conseguiu se eleger.
Do mesmo partido que Waldir, o União, o deputado federal Kim Kataguiri (União – SP), fundador do Movimento Brasil Livre (MBL), ganhou visibilidade nos protestos de 2013. Ele foi um dos pilares de apoio ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.
Com isso, se aproximou gradativamente de Bolsonaro, até as eleições de 2018, quando foi eleito com o apoio do mandatário. Ao fina da posse, no entanto, Kinm afastou-se do presidente e chegou a defender o impeachment do chefe do Executivo. Ainda assim, o parlamentar foi reeleito para mais um mandato na Câmara
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Joice Hasselmann (PSDB-SP) e Alexandre Frota (PSDB)
A jornalista Joice Hasselmann, deputada federal de São Paulo, foi eleita em 2018 como a mulher mais votada da história para a Câmara, com pouco mais de 1 milhão de votos. À época, ela fazia parte do PSL, então partido de Bolsonaro.
Em 2019, Hasselmann chegou a ocupar o posto de líder do governo no Congresso, contudo acabou destituída no mesmo ano após divergências com o presidente.
Em 2020, a parlamentar disputou a Prefeitura de São Paulo, conseguindo o sétimo lugar. No ano seguinte, Joice trocou o PSL pelo PSDB e rompeu com Bolsonaro em meio a críticas sobre a condução da pandemia da Covid-19.
No domingo (2/10), com mais de 99% das urnas apuradas, Joice havia recebido pouco menos de 14 mil votos, isto é, um decréscimo de mais de 1 milhão. Já o Alexandre Frota (PSDB – SP) decidiu entrar para a política partidária em 2018, pelo PSL de Bolsonaro.
Eleito deputado federal por São Paulo, foi um dos primeiros a abandonar o barco do candidato à reeleição, sendo expulso do partido no primeiro ano de mandato, após tecer críticas ao ex-aliado. Assim, Frota decidiu lançar-se a um cargo menos competitivo na Assembleia Legislativa paulista, mas tinha pouco mais de 24 mil votos com 99% das urnas apuradas e não conseguiu se eleger.
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