A Polícia Federal (PF) indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL). As autoridades não divulgaram os detalhes do indiciamento e nem os crimes imputados ao político, já que o inquérito está sob segredo de Justiça. Por conta disso, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) não deram informações sobre o caso.

A Operação Sétimo Mandato, da PF, cumpriu em dezembro do ano passado, mandados de busca e apreensão para investigação de supostas propinas em contratos para projetos sociais do governo do RJ.

Na ocasião, Castro não foi alvo de mandado. Porém, o governo carioca informou que a operação não trazia nenhum novo elemento à investigação, que já acontecia desde 2019, e que não havia provas contra o governador.

A assessoria de imprensa do governo do estado divulgou, nesta terça-feira (30), uma nova nota, na qual informa que a defesa de Castro irá entrar com pedido de nulidade do relatório do inquérito que indiciou o chefe do governo fluminense.

“Causa estranheza o fato de, em todos esses anos, o governador sequer ter sido convocado a prestar qualquer esclarecimento sobre os fatos. As informações que sustentam a investigação são infundadas e a defesa reitera que tudo se resume a uma delação criminosa, de um réu confesso, em documentos que estão sob segredo de Justiça e continuam a ser vazados, o que vem sendo contestado junto aos tribunais superiores em razão de sua absoluta inconsistência”, afirma o texto.

Com informações da Agência Brasil

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