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quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
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PRESIDÊNCIA DO BANCO CENTRAL

Senado define Gabriel Galípolo para o BC, nesta terça (8)

Nome de Galípolo foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), do Senado

Postado em 8 de outubro de 2024 por Bruno Goulart
Senado vota nome de Gabriel Galípolo para o Banco Central
Gabriel Galípolo é o indicado do presidente Lula ao BC. Foto: Agência Brasil
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou por unanimidade o nome de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central do Brasil (BC). A indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue agora para votação no Senado Federal, em regime de urgência, na tarde desta terça-feira (8/10).
Galípolo recebeu 26 votos favoráveis e nenhum contrário. Se aprovado pelo Senado, ele assumirá o Banco Central em 1º de janeiro de 2025, com mandato até o final de 2028. Atualmente, Roberto Campos Neto, indicado por Jair Bolsonaro (PL) em 2018, ocupa o cargo.

Leia mais: Lula indica Gabriel Galípolo para assumir presidência do BC

O presidente da CAE, senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), afirmou que Galípolo respondeu de maneira equilibrada a todas as perguntas. Além disso, Cardoso destacou que a escolha do economista garante confiança de que o Banco Central será bem conduzido.

Quem é Gabriel Galípolo

O presidente Lula indicou Gabriel Galípolo, que mantém uma forte ligação com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. No início, Galípolo atuou como conselheiro de Haddad durante a campanha eleitoral de 2021. Depois, ele integrou a equipe de transição do governo. Logo após a posse, Galípolo assumiu o cargo de secretário-executivo do Ministério da Fazenda, tornando-se o homem de confiança e o “número dois” de Haddad.

Gabriel Galípolo começou sua carreira como professor. Formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia pela PUC-SP, deu aulas na instituição entre 2006 e 2012.

Sua atuação no setor público começou em 2007, quando conciliou o trabalho acadêmico com o cargo de chefe da assessoria econômica da Secretaria dos Transportes de São Paulo, durante o governo de José Serra.

Em 2009, Galípolo fundou sua própria consultoria, focada em estudos de viabilidade para concessões. Além disso, atuou como conselheiro da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Mais tarde, entre 2017 e 2021, presidiu o Banco Fator, onde liderou processos de privatização e desestatização, incluindo a venda da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro).

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