O governo brasileiro obteve vitórias importantes na versão final do acordo entre Mercosul e União Europeia, anunciado durante a cúpula do Mercosul em Montevidéu. Modificações estratégicas em áreas como meio ambiente, comércio automotivo e compras governamentais garantem maior autonomia para políticas públicas, especialmente em saúde e ciência e tecnologia.

Entre os avanços, destaca-se a exclusão de parte das compras governamentais do acordo, reservando-as para produtores nacionais. Outro ponto essencial foi a retirada do limite de oito anos para as contrapartidas exigidas de empresas internacionais, como transferência de tecnologia e produção local. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou as mudanças, enfatizando que elas impulsionarão a reindustrialização do país e protegerão os interesses nacionais diante de legislações europeias, como a lei antidesmatamento.