CFM emite norma sobre acesso a UTIs após intimação de Bolsonaro em hospital
A declaração ocorreu dois dias após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser intimado por uma oficial de Justiça enquanto estava internado na UTI

Na última sexta-feira (25), uma nota divulgada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) gerou polêmica. No comunicado, o órgão afirmou que o acesso a unidades de terapia intensiva (UTIs) é restrito e deve seguir regras como autorização prévia da equipe médica, agendamento de visitas, uso de equipamentos de proteção individual e limitação do número de pessoas por leito. O CFM também pediu que conselhos regionais apurem possíveis desrespeitos aos protocolos, citando riscos à saúde dos pacientes.
Embora não cite nomes, a declaração ocorreu dois dias após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ser intimado por uma oficial de Justiça enquanto estava internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília. Ele foi notificado sobre a abertura de uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionada à tentativa de golpe no ano de 2022.
Bolsonaro, que passou por cirurgia no início de abril, criticou a abordagem, mas participou de uma transmissão ao vivo direto da UTI, o que, segundo o STF, indicou que ele estava em condições de ser intimado.
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