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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Prisão de Bolsonaro

Defesa de Bolsonaro critica prisão preventiva e promete recurso

Os advogados Vilardi e Bueno alegam ausência de risco de fuga, citam vigília religiosa e afirmam que quadro de saúde do ex-presidente, torna a detenção desnecessária

Paula Costapor Paula Costa em 22 de novembro de 2025
Prisão de Bolsonaro
Os advogados de Jair Bolsonaro afirmam que a prisão preventiva ignora a cronologia dos fatos, o direito constitucional de reunião e o próprio monitoramento eletrônico já imposto ao ex-presidente. (Crédito: Agência Brasil)

A defesa de Jair Bolsonaro divulgou neste sábado (22) uma nota criticando a prisão preventiva do ex-presidente, afirmando que a medida causa “profunda perplexidade”. Na manifestação assinada pelos advogados Celso Vilardi e Paulo Bueno, responsáveis pela estratégia jurídica de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), a defesa sustenta que a decisão de prendê-lo ignora a sequência de acontecimentos que, segundo eles, demonstra ausência de risco concreto de fuga.

O comunicado também destaca que Bolsonaro foi detido em sua residência, já submetido ao monitoramento eletrônico e acompanhado pelas autoridades, o que, na avaliação da equipe jurídica, reforçaria a desnecessidade da prisão preventiva. Os advogados alegam ainda que o quadro clínico do ex-presidente é sensível e que a detenção poderia comprometer sua integridade física.

Os representantes afirmam que a representação apresentada em 21 de novembro estava baseada em uma vigília religiosa, amparada pela Constituição, que assegura o direito de reunião e liberdade de culto.

“A Constituição de 1988, com acerto, garante o direito de reunião a todos, em especial para garantir a liberdade religiosa. Apesar de afirmar a ‘existência de gravíssimos indícios da eventual fuga o fato é que o ex-presidente foi preso em sua casa, com tornozeleira eletrônica e sendo vigiado pelas autoridades policiais”, consta na nota apresentada pela defesa do ex-presidente.

Diante do cenário, a defesa informou que recorrerá da decisão e utilizará todos os meios legais para reverter a medida.

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