Centro de apoio a terapia contra drogas recebe aumento na procura
Local é destinado principalmente a usuários de drogas que queiram se tratar
O Centro Estadual de Avaliação Terapêutica Álcool e outras Drogas (Ceat-AD), vinculado ao Grupo Executivo de Enfrentamento às Drogas (Geed), tem ampliado seus serviços e registrado aumento na procura por atendimentos de acordo com avaliação de sua Gerência Técnica.
Desde a sua criação,o Ceat-AD atua de portas abertas, com acolhimento e atendimento gratuito, para usuários de drogas que querem se tratar. “À medida que a equipe multiprofissional realiza seu trabalho, também há uma melhoria permanente na forma de tratar essas pessoas que precisam de ajuda, assim como também aos seus familiares”, explica a gerente técnica do operacional do Geed, Meire Incarnação.
Entre as novas medidas adotadas para a ampliação dos serviços prestados pelo Ceat-AD estão o Programa Mente Aberta e a implantação do Projeto Per-Tem-Ser, que cria um vínculo maior do usuário com os serviços prestados e objetiva ser mais informativo e reflexivo sobre a situação de cada pessoa com a dependência química.
Reforço na equipe
O psiquiatra Ayrton Ferreira dos Santos Filhos, que chegou recentemente ao Ceat-AD, e hoje reforça o trabalho desenvolvido pela equipe e o atendimento aos usuários, com uma concepção de metodologias voltadas para a Rede de Atenção Psicossocial, onde tem larga experiência. “Ele trabalha com a escuta, com roda de conversa, concepção de conhecimentos prévios, discussão em grupos, mais voltada para equipe multiprofissional, com metodologias ativas” esclarece a gerente.
Além do do médico Ayrton Ferreira, somam o trabalho e reforçam a equipe os médicos residentes da Pax Clínica e do HGG.
Apoio à Rede Municipal
“Fizemos comunicados à população e às Comunidades Terapêuticas (CTs) sobre ampliação dos serviços no Ceat-AD e já obtivemos um aceite muito grande de nossas parceiras”, diz a gerente. Segundo ela a equipe multiprofissional montada no Centro tem conseguido também dar suporte à rede municipal, que encontra dificuldade para dar essa assistência direta aos pacientes, com a presença do psiquiatra.
“Em função do volume de usuário que temos atendido, e por se tratar de um serviço que é feito de porta aberta, temos tido um volume muito grande de pessoas atendidas – tanto de ambulatorial quanto para encaminhamento para as comunidades”, conclui Meire Incarnação.
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