Após 2 anos, mãe do PM Walisson diz conviver com a saudade e com a falta de respostas
Dona Anísia Francisca de Miranda, mãe do soldado da PMGO, Walisson Miranda Costa, morto aos 28 anos, contou à reportagem do jornal
Por: Nielton Soares
Dona Anísia Francisca de Miranda, mãe do soldado da PMGO, Walisson Miranda Costa, morto aos 28 anos, contou à reportagem do jornal O Hoje, que no ano passado, quando se completou 1 ano do assassinato, ela procurou o delegado responsável pelo caso.
“Ele me disse que dentro de 4 meses teria uma resposta sobre o caso, pois tinham 5 delegados envolvidos na investigação. Agora, completou dois anos, e nada ainda”, lamenta. Segundo ela, a resposta é sempre a mesma, de que seguem investigando.
Procurada, a Polícia Civil de Goiás (PCGO), por nota, informou que o caso está “em fase avançada de apuração, se limitando a cita que “inclusive com algumas medidas judicializadas”. O comunicado destaca que há “complexidade” sobre o crime, sem citar quais seriam.
Relembre
O soldado da PMGO, Walisson Miranda Costa, de 28 anos, foi alvejado com um tiro na cabeça quando, junto com outros dois policiais, faziam um patrulhamento no Anel Viário de Aparecida de Goiânia, em 22 de setembro de 2019.
O policial chegou a ser levado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo) em estado gravíssimo, passou por cirurgia, mas não resistiu.
De acordo com informações da Polícia Militar de Goiás (PMGO), na época, a equipe estava em um veículo descaracterizado, em trabalho de investigação da inteligência do Comando de Policiamento Especial (CPE), e foi surpreendida por criminosos em uma caminhonete preta, que chegaram atirando. Depois do atentado, fugiram e abandonaram o carro na rodovia GO-040.
Íntegra da nota da PCGO
A Polícia Civil de Goiás informa que o inquérito policial instaurado para apurar o homicídio praticado contra o soldado da Polícia Militar do Estado de Goiás, Walisson Miranda Costa, 28 anos de idade, ocorrido em 22/09/2019, encontra-se em tramitação na Delegacia Estadual de Homicídios (DIH). Importante ressaltar que o procedimento está em fase avançada de apuração, em que diversas diligências foram realizadas e outras ainda estão em curso, inclusive com algumas medidas judicializadas, vez que a complexidade do caso demanda investigação acurada. Contudo, o delegado de polícia responsável, em virtude do interesse das investigações e da necessidade da manutenção do sigilo das diligências, se pronunciará apenas em momento oportuno.
Divisão de Comunicação e Cerimonial / PCGO