Goiás é um dos três estados que melhor remuneram policiais militares no Brasil

Salário bruto médio do PM em Goiás fica atrás apenas do policial do DF e do Tocantins

Postado em: 17-12-2021 às 17h08
Por: Fernanda Santos
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Salário bruto médio do PM em Goiás fica atrás apenas do policial do DF e do Tocantins | Foto: Reprodução

De acordo com levantamente do jornal Folha de S. Paulo, Goiás é um dos três estados que melhor remunera seus policiais militares. Os dados são do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

O salário bruto mediano no Estado equivale a R$ 9.080,27, abaixo apenas do Distrito Federal (R$ 10.926,42) e do Tocantins (R$ 9.351,88). Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul não aparecem no estudo, porque não disponibilizam os salários líquidos pagos aos seus efetivos.

Segundo a Associação de Subtenentes e Sargentos do Estado de Goiás (Assesgo), a corporação em 2021 tem um pouco mais de 10 mil policias na ativa. O governo estadual prevê a convocação de pelo menos 1,6 mil para o próximo ano.

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Contraste

Por outro lado, criada em 1831 com um efetivo de 130 agentes, a Guarda Municipal Permanente, em São Paulo, deu origem à atual Polícia Militar. Atualmente, 190 anos depois, a PM paulista é a maior do país. Com um orçamento de aproximadamente R$ 15 bilhões. Ela é a mais completa em aparatos de todo território nacional.

Mesmo assim, hoje ela conta com o menor efetivo desde 1990 e não consegue preencher suas vagas com concursos. Em 2021, a PM de São Paulo ofereceu 2.700 vagas, mas só conseguiu ocupar 1.348 por meio de processo seletivo.

Dados coletados pelo jornal Folha de S. Paulo mostram que, em 2021, o quadro era de 81.664 policiais na ativa. O número representa o menor desde 1996, quando haviam 77.374 agentes na polícia. No ano seguinte, o efetivo foi aumentado para 81.892.

A polícia estima que ao fim de 2021 serão 82.300 homens e mulheres na ativa. O número ainda é pequeno comparado com 15 anos atrás, quando o efetivo era de oito mil a mais.

Especialistas acreditam que os baixos salários, aliás, um dos menores do país, o aumento gradual da escolaridade e os riscos da profissão fazem o interesse cair. Em São Paulo, os salários médios são de R$ 4.699,90, à frente de apenas três estados: Piauí (R$ 4.117,38), Espírito Santos (R$ 4.570,96) e Paraná (R$ 4.690,03).

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