Com equipamento de 6 kg nas costas, Gari universitária concilia trabalho com estudos

Klischima é uma das cerca de mil servidoras da Comurg, em um universo de 1,6 mil colaboradoras mulheres.

Postado em: 17-05-2022 às 15h18
Por: Redação
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Klischima é uma das cerca de mil servidoras da Comurg, em um universo de 1,6 mil colaboradoras mulheres. | Foto: Secom

Há 16 anos, Klischima Eliza Pereira dos Santos Rodrigues, 39, é uma das poucas mulheres que trabalham com roçadeira costal na Comurg (Companhia de Urbanização de Goiânia). Pesando 6 kg, o equipamento motorizado transportado nas costas é usado para podar grama. Se ja não bastasse o trabalho árduo, a conhecida como “Miss Gari” ainda se desdobra em ser mãe, esposa e universitária.

Ela deixa os filhos cedo na escola (tarefa que reveza com o marido) e segue para sua base de trabalho, no Parque Atheneu, de onde sai para manusear a costal. O trabalho requer força e habilidade e, por muito tempo, foi apontado como tipicamente masculino.

“Eu amo o que faço. Me sinto orgulhosa de ser uma das poucas mulheres que trabalham com costal e completa por conseguir conciliar com o meu papel de mãe, ajudar os meus filhos com as tarefas da escola, levá-los e buscá-los no colégio e ainda estudar Pedagogia na faculdade. Tudo isso é muito gratificante”, afirma ela, que é conhecida como “Miss Gari” entre os colegas.

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Klischima é uma das cerca de mil servidoras da Comurg, em um universo de 1,6 mil colaboradoras mulheres.

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