Polícia prende suspeitos de assassinar jovem em praça do setor Cândida de Morais; mandante continua foragido
As investigações confirmam que a vítima teve sua morte decretada por facção criminosa em razão de sua parceria com um traficante considerado “cagueta”
Por: Rodrigo Melo
A Polícia Civil de Goiás (PCGO), cumpriu, nesta quarta-feira (26/4), dois mandados de prisão contra um homem e uma mulher suspeitos de serem os autores do homicídio de um jovem, na Praça da Paz do Setor Cândida de Morais. Um traficante, suspeito de ser o mandante do crime, continua foragido (Foto no final da matéria).
O crime aconteceu no dia 25 de fevereiro deste ano. A vítima, que estava na porta de uma distribuidora em frente a praça, recebeu vários tiros de arma de fogo. Ele chegou a ser encaminhado para o hospital, mas não sobreviveu aos ferimentos.
De acordo com a polícia, no local ocorre, notoriamente, o tráfico de drogas. As investigações confirmam que a vítima teve sua morte decretada por facção criminosa em razão de sua parceria com um traficante considerado “cagueta”.
Conforme a explicação do delegado Ernane Cazer, responsável pela investigação desse caso, “A mulher presa teria informado aos comparsas sobre a presença do alvo no local do crime. O homem dirigia o carro usado na ação. O executor dos disparos foi morto em confronto com a Polícia Militar dois dias após o homicídio”.
Noite do crime
Na madrugada do dia 25 de fevereiro, testemunhas informaram que havia muitos jovens reunidos próximo aos estabelicimentos ficam nos arredores da praça. Após disparos dos tiros que atingiram a vítima, houve bastante confusão e correria das pessoas que estavam próximo do local. Vários clientes saíram sem pagar a conta nos estabelecimentos.
A vítima foi encaminhada para o Hospital Estadual de Urgências Otávio Lage de Siqueira (Hugol) com vida. No entanto, horas depois foi informado a morte do jovem.
Mandate foragido
A polícia ainda procura o traficante que seria o mandante do crime. A divulgação da imagem foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 574/2021, tendo em vista o interesse público em fomentar a colaboração de testemunhas, perquirir novas provas e identificar outros delitos cometidos pelos investigados.
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