Em Goiás, só 11% do público alvo se vacinou com a bivalente contra a Covid

Foram 697.687 doses aplicadas desde o dia 27 de fevereiro deste ano, quando a vacina ficou disponível

Postado em: 14-08-2023 às 08h25
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Em Goiás, só 11% do público alvo se vacinou com a bivalente contra a Covid
Foram 697.687 doses aplicadas desde o dia 27 de fevereiro deste ano, quando a vacina ficou disponível (Foto: Cremej)

A cobertura vacinal do imunizante bivalente contra a Covid-19 só chegou a 11% do público alvo, em Goiás. Foram 697.687 doses aplicadas desde o dia 27 de fevereiro deste ano, quando a vacina ficou disponível.

Vale citar, a bivalente é para pessoas com mais de 18 anos e que já receberam duas doses do esquema primário, com a vacina monovalente, e para aqueles com mais de 12 anos que apresentam comorbidades e que também já tomaram duas doses do esquema primário. O imunizante está nos 246 municípios do Estado.

Mas ainda sobre a imunização, em relação ao público infantil, de um total de 242.943 crianças na faixa etária de 6 meses a 2 anos em Goiás, apenas 24.691 receberam a primeira dose da vacina (monovalente). A cobertura vacinal, neste caso, é de 10%.

Continua após a publicidade

Os dados preocupam a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim. Isto, porque foram 262 mortes por Covid-19 das 553 por Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em 2023. Ou seja, 47% do montante.

Deste número, 204 foram de pessoas com mais de 60 anos (77%). Além disso, são 5.880 casos por Srag em Goiás, neste ano, e 1.032 destes (17%) do novo coronavírus.

Flúvia esclarece que a Covid segue fazendo vítimas, apesar do número menor que nos anos de 2020 e 2021. “Mas ela continua sendo a doença que mais tem causado formas graves de Síndrome Respiratória Aguda Grave e óbitos.”

“A gente sabe que o vírus da Covid é altamente mutável. Temos monitorado essas mutações desde o início, mas quanto mais pessoas vacinadas e com cartão atualizado, menor o risco de ter um boom de casos graves, como tivemos em anos anteriores”, defende a vacinação.

Veja Também