Brasil abre 47,3 mil postos formais de trabalho em julho

De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos

Postado em: 22-08-2018 às 17h20
Por: Márcio Souza
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De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos

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O país fechou o mês de julho com a criação de 47.319 postos no mercado
de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram
abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada. Os dados são do
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje (22) pelo
Ministério do Trabalho.

Ao todo, no mês foram abertas 1.219.187 vagas, enquanto o número de
demissões foi de 1.171.868, revertendo o resultado negativo apurado em junho,
quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho.

De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com
a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano,
o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram
encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017.

Setores

Segundo o Caged, todos os setores, com exceção do comércio e
administração pública, registraram ampliação de postos de trabalho. O segmento
que mais empregou em julho foi a agricultura, com a abertura de 17.455 novos
postos, seguida pelo setor de serviços, que gerou um total de 14.548 empregos.

A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos,
enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de trabalho
com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços industriais de
utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos, respectivamente. O setor de
comércio (atacadista e varejista) fechou 249 postos de trabalho ao longo do
mês, enquanto na administração pública foram encerradas 1.528 postos de
trabalho.

Estados

O estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura
de 15,3 mil postos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com geração positiva de
10,3 mil novos postos de trabalho. No Pará, foram gerados 3,5 mil empregos
formais. O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro (-1.001) e Pernambuco (-111)
foram estados que registraram mais demissões do que admissões ao longo do mês.

(Agência Brasil)

 

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