Operação de guerra para alimentar os atletas

Em 11 dias de JUBs Goiás, mais de 55 toneladas de alimento e 30 mil litros de suco e refrigerante são servidos para cerca de 4 mil atletas acomodados em mil mesas

Postado em: 27-10-2017 às 14h00
Por: Aline Carleto
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Em 11 dias de JUBs Goiás, mais de 55 toneladas de alimento e 30 mil litros de suco e refrigerante são servidos para cerca de 4 mil atletas acomodados em mil mesas

Quem nunca ouviu de um atleta: “vou buscar a vitória como se fosse um prato de comida”? Pois é. Nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que estão sendo realizados em Goiás, os cerca de 5 mil alunos-atletas matam a fome nas competições e fora delas. A Confederação Brasileira do Desporto Universitário (CBDU) proporcionou uma praça de alimentação gigante, proporcional ao número de atletas, que chegam famintos das disputas.

O refeitório, com 1 mil mesas e cinco ilhas de alimentos, distribuídas em cerca de 1,5 mil metros quadrados, recebe, aproximadamente, 4 mil atletas por dia. Impressionantes, os números chegam a 56,5 toneladas de alimentos e 30,8 mil litros de sucos e refrigerantes durante os 11 dias de competição. Ao todo, são 19 toneladas de carne (vaca, frango e peixe), quase 11 toneladas de frutas, com uma média de 5,1 toneladas de alimento servido por dia.

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O JUBs Goiás vai para seu décimo dia de competições e a praça de alimentação é um dos lugares mais frequentados pelos atletas. Isso ocorre, não só pela necessidade de se alimentar, mas também pelo fato de o refeitório ser uma extensão do Boulevard dos Atletas, onde há música, jogos e apresentações culturais e artísticas.

“A comida é simples, mas deliciosa, com gostinho de comida caseira”, definiu a judoca, Bárbara Timo, madrinha do JUBs Goiás, que ganhou medalha de ouro na categoria até 70 kg, na Universíades de Taipei, em Taiwan (2017), em agosto.

Ainda não tão vitorioso quanto Bárbara, mas igualmente importante para a CBDU e os princípios que a regem, o nadador Edvílson Neto, da Universidade Estádio de Sá-AL, também não poupou elogios ao refeitório e à comida oferecida pela equipe de nutrição da CBDU.

“A alimentação é muito boa e o local é confortável, com música e tudo”, opinou. “Só acrescentaria ao jantar um cuscuz, uma batata doce e uma macaxeira (mandioca)”, brincou o nadador alagoano, em referência a alguns pratos típicos de sua terra. 

Alimentação balanceada

Uma das grandes preocupações da CBDU é com a alimentação dos atletas, afinal são servidas uma média de 4 mil refeições por dia. Por isso, a entidade conta com duas nutricionistas, a coordenadora Joelma Marinho e a supervisora Ellen Moura.

As profissionais estudam o cardápio em todas as competições. Além dos atletas, a saúde alimentar de toda delegação também recebe essa atenção. De acordo com Joelma Marinho, a quantidade de alimentos servida é feita de acordo com o número de inscritos em cada fase. “Fazemos a conta. Já, em relação à variedade, tomamos como base as necessidades energéticas e nutricionais dos atletas.”, explicou Joelma.

Nesta 65ª edição do JUBs, a CBDU apresentou uma novidade: a ilha vegetariana. “É a primeira vez que colocamos comida vegetariana no cardápio. Porém, já começamos a introduzir, desde o ano passado. Além disso, incluímos suco com adoçante”, contou Joelma. Outra novidade desta edição é a quantidade de ilhas de distribuição de alimento, que passou de 3 para 5, facilitando o fluxo da fila e proporcionando mais conforto aos atletas e demais envolvidos no evento.

(Assessoria)

Foto: Divulgação 

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