65 anos de Madonna: conheça os 6 álbuns essencias da rainha do pop
Qual seu álbum favorito da cantora (e aniversariante do dia)?
Por: Cecília Epifânio
Madonna foi a primeira pop star da história a romper barreiras culturais e trouxe uma nova definição sobre o significado de ser mulher, no início dos anos 80. Fora que ela também é a artista mais longeva em atividade.
Completando 65 anos neste dia 16 de agosto, Madonna se prepara para celebrar suas quatro décadas de carreira músical com um das turnês mais aguardadas pelos fãs. Para comemorar o dia da rainha do pop, separamos os álbuns essenciais na carreira da cantora. Aproveite!
Madonna (1983)
Lançado há 40 anos, o grande debut Madonna chegou recheado de hits como Holiday, Borderline, Everybody e Lucky Stars, e transformou a música pop para sempre. As faixas mais dançantes trazem uma sonoridade pós-disco misturada com a scarina do pop, relacionando-se com a estética sonora e visual da cultura das danceterias de Nova York dos anos 1980, cena da qual Madonna participava.
Like a Prayer (1989)
O quarto álbum ajudou Madonna a solidificar não só como intérprete mas como artista também, tendo todas as faixas co-escritas e co-produzidas pela próprias cantora. Entre os parceiros de composição e produção do disco, tem um figura bastante conhecida no meio musical: Prince. Além disso, o cantor também toca guitarra em três faixas do disco. Like a Prayer reforçou a tendência de Madonna em não se esquivar de ideias e imagens controversas, tateando culpa católica e liberação sexual, e traz ainda o hit supremo de empoderamento feminino e LGBTQIA+ Express Yourself.
Ray of Light (1998)
Não é por acaso que Madonna é chamada de mestre da reinvenção. Em sua versão pós-madernidade, ela flerta com experimentalismo misturando outros estilos musicais, incluindo diferentes gamas da música eletrônica como trance, techno e trip hop, além de se apropriar de uma imagem mais adulta, quebrando paradigmas do que era esperado dela àquela altura. O disco possui hits como Frozen (remixada recentemente, e que viralizou em alguns vídeos do TikTok), além da faixa-título Ray of Light, que se tornou a favorita da crítica especializada e que rendeu diversos premios à cantora, sendo eles 4 Grammys. Essa foi a primeira colaboração de Madonna com o produtor William Orbit, com quem a artista trabalha até hoje.
Music (2000)
Já em seu oitavo álbum, Madonna seguiu explorando a sonoridade eletrônica com referências de outros gêneros, mas desta vez a cantora focou numa pegada mais dance pop com umas pitadas de house, funk e country. Em período inicial de mudanças profundas que a internet traria para a indústria musical, Music foi o primeiro disco de Madonna a ser lançado digitalmente.
Confessions on a Dancefloor (2005)
Depois de lançar o politizado e razoavelmente sério American Life, Madonna, à beira dos 50 anos, resolveu tirar um tempo para dançar e fazer dançar com um álbum que se debruça sobre o electropop dos anos 1970 e 80, inclusive usando uma série de samples de artistas desses períodos como Donna Summer, Pet Shop Boys, Depeche Mode, Bee Gees e, claro, ABBA. A banda sueca “emprestou” o icônico início da canção Gimme! Gimme! Gimme! (A Man After Midnight) para dar luz ao também icônico início da canção Hung Up. Foi nesta fase que a cantora fez sua primeira e única apresentação no mega festival Coachella.
Madame X (2019)
Em seu décimo quarto e mais recente álbum, Madonna se aventura a cantar em português e o faz em parceria com ninguém menos do que a nossa Anitta, na faixa Faz Gostoso. Além de arriscar um pouquinho de português, a cantora explora em Madame X referências da cultura portuguesa, terra onde morou por vários anos. A turnê do disco foi toda realizada em teatros e casas de shows menores, evocando um clima mais intimista tal qual fazem os fadistas.