Governistas não veem chance de mudança na votação da contribuição do agro

Segunda e definitiva votação ocorre nesta terça-feira (22)

Postado em: 22-11-2022 às 08h14
Por: Francisco Costa
Imagem Ilustrando a Notícia: Governistas não veem chance de mudança na votação da contribuição do agro
Segunda e definitiva votação ocorre nesta terça-feira (22) (Foto: Denise Xavier/Alego)

Os projetos que criam o fundo e a contribuição do agro devem ser votados nesta terça-feira (22) na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) em segunda e definitiva votação. Governistas consultados pelo Jornal Hoje veem mais uma aprovação e vitória do governo estadual, autor do projeto.

Na quinta-feira (17), o projeto passou em primeiro turno por 22 a 16. A expectativa era que uma nova votação já ocorresse na sexta (18), mas o presidente da Casa, deputado Lissauer Viera (PSD) – um dos 16 – deixou a conclusão para a sessão ordinária de terça.

Desde então, a oposição tenta virar votos. Além disso, os ruralistas organizam mais pressão e manifestação na tribuna. Não deve ser suficiente, é o que avaliam deputados da base.

Continua após a publicidade

Um parlamentar que preferiu não se identificar disse que nunca viu virada do primeiro para o segundo turno. Segundo ele, a vitória do governo não deve ter sustos.

Já o deputado Virmondes Cruvinel (União Brasil) diz que é “muito difícil” mudar o resultado. Wilde Cambão (PSD), por sua vez, diz que a oposição faz o trabalho dela, mas tem “certeza que não haverá mudança”.

Vale lembrar, a aprovação em primeiro turno ocorreu sob vaias de produtores rurais que ocupavam a tribuna. A taxa pode chegar até 1,65% e é optativa. Aqueles que recebem benefícios fiscais e optarem por não pagar, contudo, perdem a benesse. Os produtos incluídos na contribuição são milho, soja, cana-de-açúcar, carnes e minérios.

Votaram a favor da taxa: Álvaro Guimarães (União Brasil), Dr. Antonio (União Brasil), Rubens Marques (União Brasil), Talles Barreto (União Brasil), Tião Caroço (União Brasil), Amilton Filho (MDB), Charles Bento (União Brasil), Francisco Oliveira (MDB), Lucas Calil (MDB), Thiago Albernaz (MDB), Zé da Imperial (MDB), Max Menezes (PSD), Wilde Cambão (PSD), Coronel Adailton (PRTB), Dr. Fernando Curado (PRTB), Julio Pina (PRTB), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Rafael Gouveia (Republicanos), Henrique César (PSC), Bruno Peixoto (União Brasil), Virmondes Cruvinel, Cairo Salim (PSD) e Wilde Cambão.

Os contrários a matéria foram: Adriana Accorsi (PT), Alysson Lima (PSB), Amauri Ribeiro (Patriota), Antônio Gomide (PT), Chico KGL (União Brasil), Cláudio Meirelles (PL), Eduardo Prado (PL), Gustavo Sebba (PSDB), Hélio de Sousa (PSDB), Humberto Teófilo (Patriota), Major Araújo (PL), Paulo Cézar Martins (PL), Paulo Trabalho (PL), Sérgio Bravo (PSB) e Zé Carapô (Pros). O presidente Lissauer Vieira também foi contrário.

Veja Também