Anderson Torres aprovou plano de segurança no 8 de janeiro, diz ex-secretário-executivo

O ex-secretário-executivo assumiu a pasta após a viagem de Anderson Torres a Orlando, nos Estados Unidos

Postado em: 19-01-2023 às 14h26
Por: Luan Monteiro
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O ex-secretário-executivo assumiu a pasta após a viagem de Anderson Torres a Orlando, nos Estados Unidos. | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Em depoimento à Polícia Federal (PF), o ex-secretário-executivo da Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), Fernando de Sousa Oliveira, afirmou que o ex-ministro do governo Jair Bolsonaro (PL), Anderson Torres, aprovou o Plano de Ações Integradas para as manifestações de 8 de janeiro. Na ocasião, bolsonaristas invadiram e depredaram às sedes dos Três Poderes, em Brasília.

O ex-secretário-executivo assumiu a pasta após a viagem de Anderson Torres a Orlando, nos Estados Unidos. Ele acabou sendo exonerado pelo interventor federal no DF, Ricardo Capelli, nos dias seguintes aos atos terroristas.

O Plano de Ações Integradas é um documento estratégico que define as ações de cada força e o tamanho do efetivo policial. Além disso, o documento define o uso de equipamentos e recursos por cada corporação.

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Ele informou que, antes viajar para Orlando, Anderson Torres não deixou diretrizes específicas ou o apresentou aos comandantes das forçoas de segurança do DF ou ao então governador, Ibaneis Rocha.

Fernando de Sousa Oliveira afirmou, também, que não recebeu notícias de radicais e que s termos usados eram “ânimos pacíficos”, “normalidade” e “policiamento reforçado”. Isso o teria levado a pensar que tudo estava sob controle.

Sobre possíveis sabotagens, ele afirmou que teria acontecido um erro na execução do plano por parte da Polícia Militar do DF.

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