Em Goiânia, presidente do PT cita nomes do partido para 2024

A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, não descarta nome para concorrer a eleição municipal na Capital ano que vem

Postado em: 20-06-2023 às 08h00
Por: Yago Sales
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A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, não descarta nome para concorrer a eleição municipal na Capital ano que vem. | Foto: Léo Iran

Em qualquer reunião ou viagem do presidente Lula da Silva, ali está ela, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann. Nome de maior quilate dentro do partido que tirou a reeleição de Jair Bolsonaro (PL) em 2022, Hoffmann é deputada federal e articuladora ferrenha da governabilidade de Lula, como o fez para livrar o presidente do período tenebroso em que passou na carceragem da Polícia Federal em Curitiba como na corrida eleitoral que devolveu à legenda o poder mais importante da República. 

De olho na construção de chapas para conquistar espaços perdidos desde a crise instalada com a fritura da ex-presidente Dilma Rousseff e do próprio PT, Gleisi tem visitado as bases em um esforço de empoderar nomes e lançá-los à disputa já ano que vem. 

Respondendo a perguntas de repórteres no Umuarama Hotel, no Centro de Goiânia, Gleisi lembrou alguns nomes que podem ser aposta do PT para disputar o Paço ano que vem. Além do nome da deputada federal Adriana Accorsi, a presidente do PT lembrou do deputado estadual Mauro Rubem, do ex-reitor da Universidade Católica de Goiás (UFG) Wolmir Amado e do suplente na Câmara Federal Edward Madureira.

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Como é de praxe, o partido vai ouvir os partidos que fazem parte da federação com o PT, ou seja, PCdoB e PV, além de legendas que compõem a base do governo Lula, como PSB, PSD, MDB e PDT. “Vamos discutir nossa tática com companheiros de caminhada, os demais partidos aliados. Precisamos de alianças e queremos ampliar. O PT tem quadros importantes, principalmente em Goiânia”. 

A presidente do PT respondeu à indagação sobre como o partido pretende furar a bolha e vencer em Goiás, visto como um estado majoritariamente conservado. Bem preparada, sacou da memória 40% dos votos no segundo turno de 2022 que o presidente Lula teve do eleitorado goiano. “Então não podemos dizer que Goiás é de direita. Tem posições democráticas e temos condições de mostrar nosso projeto, e de disputar o eleitorado nas eleições locais. E para isso queremos discutir essa estratégia.” 

Interlocutora de Lula na maioria dos assuntos da República, a presidente nacional do Partido dos Trabalhadores reuniu-se com a executiva estadual do partido, deputados estaduais, deputados federais, prefeitos e vereadores. Ela ainda encontrou-se com mulheres e teve agenda com a militância da Federação Brasil da Esperança. Na área da educação, a presidente esteve com reitores e reitoras de instituições com a UFG, UFCAT, UFJ, IFG, IGGoiano, PUC, entre outras. 

Semana passada havia previsão de o presidente Lula fazer a primeira aparição a Goiás desde que voltou à Presidência da República. Lula iria na quinta-feira (15) a Rio Verde, onde faria uma inauguração. Na companhia do ex-presidente José Sarney e do ministro dos Transportes, Renan Filho, Lula nem chegou a decolar para inaugurar a obra da Ferrovia Norte-Sul que durara 36 anos. 

Por outro lado, na sexta-feira (17), a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, compareceu a Aparecida para acompanhar o Plano Plurianual Participativo (PPP). Ocasião em que homenageou a memória de Maguito Vilela. Ela também se encontrou com o governador Ronaldo Caiado (União Brasil). 

“Nada por acaso. A única que não é a capital é Aparecida de Goiás. Todas as outras treze plenárias foram em capitais. Isso é uma deferência do presidente Lula e do Márcio, para que pudéssemos fazer na terra de Maguito, de Daniel e de Vilmar”, destacou no começo de seu pronunciamento antes da coletiva de imprensa. “Eu falo emocionada porque acompanhei todo o calvário de Maguito”, disse ela sobre a escolha de Aparecida para sediar o evento, sendo a única que não é uma capital.

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