Por que a pedagogia de esquerda é contra escolas cívico-militares
“Pequenos burgueses” não são ou aceitam ser tutelados pelo Estado
Por: Wilson Silvestre
A decisão do presidente Lula em acabar com as escolas cívico-militar não chega a ser uma surpresa. Durante a corrida presidencial, ele disse que acabaria com esse modelo de ensino. Mas o que está por trás dessa decisão?
Não é novidade que o ensino nessas instituições segue um padrão mais disciplinador, já que a demanda de alunos matriculados nessas instituições tem origem na periferia e são filhos de pais que se ausentam o dia todo de suas residências. Portanto, se sentem mais seguros quanto à educação dos filhos ser mais rígida quanto ao comportamento.
É esse o temor da esquerda por formar cidadãos sem traços ideológicos, voltados para valores familiares. Cidadãos disciplinados tendem a ser conservadores e acumuladores de bens materiais, algo que assusta a esquerda. Afinal, “pequenos burgueses” não são ou aceitam ser tutelados pelo Estado.
Então, para ‘demonizar’ o ex-presidente Jair Bolsonaro, a esquerda atribui a ele a ideia desse modelo educacional, método para ‘apagar’ qualquer vestígio que o governo dele tenha feito de bom. Mas se perguntar a opinião dos pais desses alunos o que acham da escola cívico-militar, a resposta será “excelente!”.
A rigor, as escolas nem são totalmente militarizadas, pois o currículo pedagógico é igual em todas as instituições públicas e privadas. O que muda é o modelo de gestão, que impede a esquerda controlar professores e doutrinar ideologicamente os alunos. Esse é o principal motivo que levou Lula a extinguir o programa de escolas cívico-militares.
Caiado dá continuidade…
… aos colégios militares, que não serão mais escolas cívico-militar. O governador Ronaldo Caiado anunciou a construção de mais dez e contratou professores. “O modelo de colégio militar em Goiás deu muito certo, por isso o governador aprovou na Alego projeto que extinguiu o modelo cívico-militar”, confirma a Secretária de Educação, Fátima Gavioli.
Ibaneis também…
… continua com os colégios militares e não vai continuar a implantar mais no Distrito Federal. No momento são 12 unidades incluídas na gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e a SSP. Sinal que a população aprova o modelo e a atitude do governador Ibaneis.