Alckmin: “Aprovação da reforma tributária foi sem toma lá, dá cá”
Declaração vem na esteira da liberação de R$ 7,5 bi em emendas
Por: Redação
Por Felipe Cardoso e Luan Monteiro
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), disse na última quarta-feira (12) que a reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados não é perfeita, mas representa “95% de avanço”. Ele admitiu que a proposta poderá passar por reparos no Senado, de forma a dar mais segurança jurídica para os investimentos.
Alckmin elogiou a forma como a matéria foi aprovada, “sem toma lá, dá cá”, pela Casa. A declaração, no entanto, vem na esteira da liberação de mais de R$ 7,5 bilhões em emendas para os congressistas. O montante representa um recorde histórico para um intervalo de dois dias.
“A Câmara Federal está de parabéns, porque foi sem toma lá, dá cá. Isso é uma prova de maturidade e prova de interesse público”, disse. Ele ressaltou também que o objetivo da reforma tributária “não é prejudicar um e ajudar outro”, mas garantir equilíbrio federativo. “Não é também [objetivo] aumentar nem diminuir impostos. O objetivo é a eficiência econômica; é simplificação; é reduzir o custo Brasil; é atrair mais investimentos”, disse.
“É também estimular a exportação, porque algumas indústrias só sobrevivem se exportarem. Por isso é importante a gente ter um foco no comércio exterior e em acordos internacionais; e por isso o presidente Lula está rodando o mundo, reinserindo o Brasil nas cadeias industriais do mundo e na economia mundial”, pontuou.