Exército diz que Mauro Cid extrapolou papel de ajudante de ordens

Alguns militares também criticaram a falta de discrição de Cid como ajudante de ordens do ex-presidente da República

Postado em: 14-08-2023 às 19h11
Por: Larissa Oliveira
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Cúpula do Exército informa que participar da venda de presentes recebidos de delegações estrangeiras não faz parte das funções do ajudante de ordens. | Foto: Agência Brasil

Para a cúpula do Exército, Mauro Cid definitivamente extrapolou o papel de ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Existe um um grande desconforto com a atuação do tenente-coronel por ter lhe faltado discrição. Alguns membros do Exército afirmam que Bolsonaro tinha outros militares na mesma função, mas que os nomes deles não são de conhecimento geral. 

Caso as acusações contra Cid sejam comprovadas, o entendimento do Exército é contrário às atitudes do tenente-coronel. Isso porque não faz parte das funções do ajudante de ordens realizar depósitos em contas familiares. E nem participar da venda de presentes recebidos de delegações estrangeiras.

Em nota, o Exército informou que “vem acompanhando as diligências e que não se manifesta sobre processos apuratórios de outros órgãos”. Entretanto, a Cúpula também ressaltou que “não compactua com desvios de conduta de quaisquer de seus integrantes”.

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Os militares já afirmaram que não vão “passar a mão na cabeça” de Mauro Cid e de seu pai, o General Mauro Cesar Lourena Cid. Na sexta-feira (11), ambos foram alvos de uma operação da Polícia Federal (PF) contra desvios de objetos da União. Pai e filho estão sob suspeita de um esquema para vender presentes oficiais.

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