Seis siglas figuram como ‘favoritas’ na briga pelo comando da capital

Mendanha, Vanderlan, Bruno Peixoto, Adriana Accorsi, Gayer e o atual prefeito Rogério são alguns nomes que aquecem o motor para 2024

Postado em: 01-09-2023 às 07h30
Por: Francisco Costa
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Mendanha, Vanderlan, Bruno Peixoto, Adriana Accorsi, Gayer e o atual prefeito Rogério são alguns nomes que aquecem o motor para 2024 | Foto: Reprodução

A eleição de 2024, em Goiânia, promete protagonismo de, pelo menos, cinco partidos para o Executivo. Uma das siglas mais emblemáticas do Estado, o MDB do ex-prefeito Iris Rezende pode ou não estar nessa disputa como cabeça de chapa. Além dele, PSD, PT, União Brasil (UB) e PL também podem ter protagonismo. O Republicanos do atual prefeito Rogério Cruz é outra aposta, caso o gestor deslanche neste cerca de um ano até as convenções partidárias. 

Sobre o MDB, o partido perdeu uma de suas favoritas na disputa. Filha do ex-prefeito de Goiânia e ex-governador de Goiás, Iris Rezende, Ana Paula Rezende (MDB) oficializou sua decisão de não disputar a prefeitura da capital nas redes sociais, na quarta-feira (30) – um dia antes já tinha comunicado a decisão. 

“Após um tempo de profunda reflexão tomei a decisão de não apresentar meu nome como pré-candidata a prefeita nesta eleição”, escreveu no Instagram. Segundo Ana, o nome dela tem sido sondado pelo MDB para a disputa, o que “a honra e envaidece”, pois entende como uma homenagem ao pai. Ainda assim, ela preferiu agradecer ao presidente estadual da sigla e vice-governador, Daniel Vilela, pelo cuidado e ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil), “por ter a certeza de que estaria ao meu lado se levasse adiante uma candidatura”.

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A outra possibilidade e grande aposta do partido é o ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha. Ele está no Patriota, mas a caminho do MDB. O político, todavia, depende de consulta à Justiça Eleitoral para saber se poderá ou não ir ao páreo. 

Isto, porque ele foi eleito em 2016 e reeleito em 2020 para prefeitura de Aparecida. 2024 seria o terceiro mandato seguido de Mendanha, mesmo em cidade distinta – o que caracteriza o “prefeito itinerante”, vedado pela Justiça. A tese, contudo, é que ele se desincompatibilizou para disputar o governo de Goiás, em 2022, a mais de dois anos do pleito do ano que vem. Além disso, disputaria o paço em um município maior. 

A consulta, já acordada, será feita pelo presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi. Ela é esperada pelos próximos dia. 

Mais uma vez

Outra sigla que deve ter destaque no páreo é o PSD, presidido no Estado pelo senador Vanderlan Cardoso. O próprio congressista deve ser o candidato da legenda. Inclusive, ele figura como um dos nomes mais fortes – assim como Mendanha. 

Bom de voto, Vanderlan já bateu duas vezes na trave, em Goiânia. Na capital, o ex-prefeito de Senador Canedo foi ao segundo turno com Iris Rezende, em 2016, e contra Maguito Vilela, em 2020. Em 2024, ele deve encarar a corrida eleitoral goianiense pela terceira vez. 

Quem também pode repetir a disputa pela terceira vez é deputada federal Adriana Accorsi (PT). Ela também encarou o páreo em 2016 e 2020, terminando em quinto em terceiro lugar, respectivamente.

Ela tem evitado assumir a pré-candidatura, mas é a favorita do Partido dos Trabalhadores. A sigla, todavia, tem outros nomes, como o ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, e o deputado estadual Mauro Rubem. 

Já o PL pode ter o bolsonarista Gustavo Gayer, também deputado federal. Da mesma forma que os anteriores, ele não será novidade no páreo. Em 2020, ele disputou a eleição e conseguiu a quarta colocação, atrás de Accorsi, Vanderlan e Maguito.

Polêmico, o segundo deputado federal por Goiás mais bem votado, no ano passado, é aposta do bolsonarismo na capital. O nome ainda não é certeza, mas ele já aparece bem cotado em pesquisas. 

União Brasil e Republicanos

Presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), o deputado estadual Bruno Peixoto (União Brasil) pode ser o candidato da base. Ele, contudo, depende da bênção do governador Ronaldo Caiado (União Brasil).

Além disso, ele é uma espécie de plano B na ausência de um cabeça de chapa do MDB – como Ana Paula e Mendanha. Neste caso, o partido do vice-governador Daniel Vilela poderia indicar o vice-prefeito para acompanhá-lo.  

Por fim, há o Republicanos com o prefeito Rogério Cruz. Com a máquina e com novas apostas na comunicação – o marqueteiro Jorcelino Braga está embarcado -, o gestor também busca o apoio de Caiado, além de alianças com diversas siglas para se fortalecer ao pleito, como os gigantes PP e PDT. 

Rogério não tem aparecido nas cabeças das pesquisas estimuladas (quando os nomes são apresentados), mas deve trabalhar, neste cerca de um ano até as convenções, para mudar o quadro e ganhar visibilidade. E viabilidade, é claro.

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