Ao menos 15 deputados devem mergulhar nas eleições municipais deste ano

Maior parte dos listados já figuram como ‘nomes certos’ na disputa

Postado em: 04-01-2024 às 07h30
Por: Redação
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Na Alego, composta por 41 deputados de diferentes regiões de Goiás, quase metade deles já contam com estratégias sólidas | Foto: Hellen Reis/Alego

Francisco Costa e Luan Monteiro

No mundo político não se fala em outra coisa a não ser sobre as promessas para 2024, ano marcado pelas eleições municipais. A pouco mais de seis meses da disputa, diversos nomes já se movimentam pelas bases na tentativa de ‘sair na frente’ na briga que, em diversos municípios, promete ser acirrada. 

Na Alego, composta por 41 deputados de diferentes regiões de Goiás, quase metade deles já contam com estratégias sólidas. Alguns ainda ventilam como meras possibilidades, ao passo em que outros não hesitam em declarar abertamente que vão mergulhar rumo às prefeituras de suas cidades. 

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O principal nome na lista dos parlamentares é o do próprio presidente da Casa, Bruno Peixoto, que figura entre os cotados para a corrida rumo à prefeitura de Goiânia. O político foi eleito vereador de Goiânia, pela primeira vez, em 2004. Em seu segundo mandato, foi campeão de votos, em 2008, com o apoio de 12.850 eleitores. Mais tarde, em 2022, alcançou o título inédito de recordista em votos para a Alego: foram mais de 73 mil.

Charles Bento (MDB) também está entre os que pretendem mergulhar no pleito em Goiânia. Ele colocou o nome à disposição do partido. A ideia é ser uma alternativa da sigla caso Ana Paula, filha de Iris Rezende, não recue da decisão de não disputar.

Um outro nome que permeia entre os cotados é o de Amauri Ribeiro (UB) que deve buscar a prefeitura de Trindade. Há, ainda, o presidente estadual do PDT, George Morais, que já esteve no comando do município. Ele não confirma, mas aliados o veem na disputa contra o atual prefeito, que buscará a reeleição. 

Em Anápolis, o nome mais certo é o de Antônio Gomide (PT). Ainda nos anos 90, o político foi eleito pela primeira vez vereador em Anápolis. Em 2008, participou das eleições municipais concorrendo ao cargo de prefeito. Após uma disputa acirrada no primeiro turno, Gomide terminou eleito. Quatro anos depois, em 2012, buscou a reeleição e obteve uma marca histórica ainda no primeiro turno: foi, proporcionalmente, o prefeito mais bem votado do Brasil. 

Outro no Parlamento que coloca o nome à disposição na corrida por Anápolis é o deputado Amilton Filho (MDB). O político, porém, figura de maneira mais discreta, haja vista que são muitos os nomes ‘da direita’ na cidade. 

Zeli Fritsche (UB) também é uma alternativa. Representante da região do Entorno do Distrito Federal (DF), foi eleita deputada, em 2022, com 20.967 votos. Antes disso, porém, foi vice-prefeita de Valparaíso, na chapa com Pábio Mossoró, liderança política da cidade. Nos bastidores, o comentário é que sua participação na disputa dependerá dos próximos passos da deputada federal, Lêda Borges (PSDB), que figura como adversária política de Mossoró na cidade. 

Fortes em suas respectivas cidades, têm, ainda, Gugu Nader (Agir), por Itumbiara; Rosângela Rezende (Agir), por Mineiros; e Paulo Cezar Martins (PL), por Quirinópolis. Todos com possibilidade de buscar a cadeira do Executivo. A eleição de qualquer um dos nomes citados, vale lembrar, implica em recomposições na Alego com a entrada de suplentes e novas dinâmicas para 2026. É a famosa “dança das cadeiras”.

Em Catalão, a possibilidade de uma disputa entre primos esfriou. Gustavo Sebba (PSDB), que disputou em 2020, pode retornar para a corrida eleitoral de 2024. Ele, claro, representa o grupo do pai, Jardel Sebba, na cidade. A participação do primo, deputado Jamil Calife (PP), no entanto, agora, é incerta. Caso entre na disputa, pode ser o nome do atual prefeito e rival político de Jardel, Adib Elias. 

Em Goianésia, a briga deve contar com a participação de dois deputados estaduais: José Machado (PSDB) e Renato de Castro (UB). Na outra ponta do mapa goiano, Karlos Cabral (PSB) deve mergulhar na disputa em Rio Verde, contra, inclusive, o ex-presidente da Casa, Lissauer Vieira. 

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