Carlos Bolsonaro protocola projeto de lei que forma ‘grupos de vigilância comunitária’
A participação da população seria voluntária, sem remuneração
Por: Isadora Miranda
O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) protocolou, na Câmara Municipal, um projeto de lei que garante a capacitação de “grupos de vigilância comunitária”, os quais se espalhariam pelo Rio de Janeiro. Segundo o parlamentar, a expectativa é de que, com o auxílio da população, seja possível identificar, com mais facilidade, os infratores. É esperado, também, que os grupos tenham rotas e horários pré-estabelecidos, além de prestarem primeiros-socorros.
O enfoque seria dado em áreas residenciais e comerciais da capital fluminense. Entretanto, esses territórios são disputados por milícias, que, há cerca de quatro décadas, surgiram com o objetivo de lutar contra o tráfico. Porém, logo se transformaram em organizações criminosas.
“(…) A implementação deste projeto de lei representa um investimento na construção de comunidades mais seguras e participativas, nas quais os cidadãos se tornarão agentes ativos na promoção do bem-estar coletivo e na prevenção da pequena criminalidade (que sempre foi o sinal verde para a chegada da grande criminalidade)”, justificou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O projeto, apesar de ter sido protocolado em 4 de abril, ainda não teve a sua tramitação iniciada.