Caiado diz que não há “armadilha” para servidores na PEC da Previdência

PEC ainda não foi lida no Plenário da Alego

Postado em: 30-10-2019 às 18h46
Por: Samuel Straioto
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PEC ainda não foi lida no Plenário da Alego

Samuel Straioto

A PEC da Previdência ainda não começou a tramitar na
Assembleia Legislativa de Goiás, mas já grandes movimentações de deputados e de
sindicatos que representam servidores públicos sobre o assunto. Houve
reclamação da possibilidade de retirada de quinquênio dentro da matéria. O
governador Ronaldo Caiado voltou a dizer que está seguindo o modelo aprovado
pelo Congresso Nacional, e que não entende o motivo de várias interpretações
sobre o assunto.

Caiado declarou que a questão deveria ter sido definida pela
Câmara dos Deputados, mas o parlamento preferiu excluir Estados de Municípios
da Reforma da Previdência nacional. O governador disse que apenas está
replicando a questão. Ele disse que “não há esperteza ou armadilha” na PEC
enviada à Assembleia Legislativa.

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“Eu não sei porque pode ter outras interpretações que não
sejam aquelas que estão no texto da PEC e que são exatamente aquilo que foi
reproduzido no cenário nacional. Não tem que criar nenhuma mística em relação a
isso, até porque foi divulgada nacionalmente, todos nós sabemos disso, como se
trata, não tem nenhuma esperteza, muito menos, nenhuma armadilha, temos
transparência com as pessoas”, disse Caiado.

O governador argumentou que a PEC é necessária para que
Goiás não fique na mesma situação de estados como: Rio de Janeiro, Rio Grande
do Sul e Minas Gerais, que enfrentam dificuldades para pagar aposentados,
pensionistas e o próprio salário dos servidores.

“Não adianta a tese podemos deixar para amanhã esta situação
grave que hoje vive o Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais. Goiás
não quer chegar a este ponto, não podemos maquiar. Vamos dar total
transparência para termos a maneira correta de superarmos as nossas
dificuldades”, argumentou Ronaldo Caiado.

O governador não vê com esperanças a votação da PEC paralela
no Congresso Nacional. Para ele, por se tratar de um ano pré-eleitoral, os
deputados dificilmente terão uma atenção específica para o assunto.

 

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