Bolsonaristas optam por novos aplicativos mais seguros, depois de prisões

Os militantes têm escolhido até uma ferramenta utilizado pelo governo dos Estados Unidos, para substituir o WhatsApp – Foto: Reprodução.

Postado em: 02-07-2020 às 15h00
Por: Nielton Soares
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Os militantes têm escolhido até uma ferramenta utilizado pelo governo dos Estados Unidos, para substituir o WhatsApp – Foto: Reprodução.

Nielton Soares

Os militantes pró-bolsonaro optaram
por utilizar novos aplicativos de mensagens, tratam-se do Signal e Confide. Os
dois são considerados como alternativas ultrasseguras, apesar de menos
populares, em comparação com o WhatsApp.

O Confide, por exemplo,
inclusive, é utilizado pela Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos,
segundo informações da imprensa americana. Esses aplicativos se diferenciam pelos
métodos de criptografia e a possibilidade de destruição automática de mensagens
depois de lida.

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Ambos já somam mais de 10,5
milhões de downloads no Google Play e, nas duas últimas semanas, já atraíram
até três novos usuários mais próximos à família do presidente Jair Bolsonaro
(sem partido).

De acordo com o jornal O Globo, o
número de ingressos de bolsonaristas aconteceu na última quinzena do mês
passado, depois da prisão do ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, Fabrício
Queiroz, e de militantes bolsonaristas.

O advogado Gustavo Botto Maia é
um dos mais recentes usuários do Confide. Ele passou a usar o aplicativo após
ser alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal, com autorização do juiz
Flávio Itabaiana, da 27ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro
(TJ-RJ).

Família 

Rogéria Bolsonaro, ex-mulher do
presidente e mãe de Flávio, Eduardo e Carlos Bolsonaro e possível companheira
de chapa de Marcelo Crivella (Republicanos), que disputa a Prefeito no Rio, passou
a utilizar o Signal.

Nessa rede social, também
ingressou Mateus Matos Diniz, que ocupa um cargo ligado à Presidência da
República. Ele é engenheiro e ex-aluno do escritor Olavo de Carvalho, e é um
dos jovens recrutados pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) para operar
o aparelho digital do governo, apelidado de “Gabinete do Ódio”.

 

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