Após piadas pela pronúncia sugestiva, Koo pode ganhar um novo nome no Brasil

Apesar do sucesso do aplicativo no Brasil, a diretoria planeja trocar o nome da versão brasileira para evitar situações desconfortáveis

Postado em: 01-12-2022 às 10h08
Por: Ícaro Gonçalves
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Apesar do sucesso do aplicativo no Brasil, a diretoria planeja trocar o nome da versão brasileira para evitar situações desconfortáveis | Foto: Reprodução

A rede social Koo foi ‘abraçada’ pelos brasileiros nas últimas semanas e está próxima de alcançar 3 milhões de usuários no país. Os motivos para o sucesso podem ser variados: talvez por ser uma alternativa à supremacia do Twitter, ou talvez pelo nome com pronúncia sugestiva (e engraçada) entre o público brasileiro.

Em entrevista ao portal Canaltech, o cofundador Mayank Bidawatka disse que a rede social planeja fazer algumas mudanças para se manter relevante, aproveitando o bom momento. Entre elas está o lançamento de uma ferramenta de autoverificação e a possibilidade de troca de nome.

Sobre as piadas com o nome, Bidawatka disse não se importar com as brincadeiras, pois sabe que os brasileiros são divertidos. Apesar disso, a diretoria do app planeja trocar o nome da versão brasileira para evitar situações desconfortáveis.

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“Há uma série de personalidades, de pessoas ligadas ao governo, pessoas públicas, políticos, jornalistas que também querem participar dessa rede social e que também ficam um pouco preocupadas em mencionar esse nome em voz alta na televisão, em programa de rádio, em entrevistas”, explica.

Leia também: Koo: a rede social que bombou após crise no Twitter

Recorde de novos usuários

Apenas cinco dias após o lançamento no Brasil, o aplicativo já havia alcançado a marca de dois milhões de usuários. Agora, caminha para ultrapassar os três milhões. Com o público aumentando, o cofundador do app vê um grande potencial de crescimento por aqui. “O nosso principal mercado internacional é o Brasil. Estamos, agora, no caminho de lançar mundialmente [o app], incluindo mais países”, explica o executivo.

Sobre uma possível queda no interesse, o fundador do Koo nega baseado em dados do Google Trends. Ele cita ainda como exemplo um conjunto de criadores digitais, como Pablo Vilaça e Felipe Neto, que seguem tendo muito sucesso por lá, com engajamento maior e elevada quantidade diária de novos seguidores. “Tem vários que conseguiram mais seguidores aqui do que no Twitter”, ressalta.

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