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Na Capital

Em resposta a Mabel, vereadora protocola projeto que proíbe obstrução de ajuda humanitária

Em resposta a Mabel, vereadora protocola projeto que proíbe obstrução de ajuda humanitária

Felipe Cardosopor Felipe Cardoso em 21 de maio de 2025
Kátia Maria protocola denúncia de abuso de autoridade na corrgedoria da PM
Foto: Mariana Capeletti

Diante da repercussão da ação da Guarda Civil Metropolitana (GCM), que impediu, no último final de semana, o trabalho voluntário de assistência à população em situação de rua em Goiânia, a vereadora Kátia (PT) apresentou um projeto de lei que proíbe qualquer ato que obstrua ou criminalize ações de ajuda humanitária no município.

“A ação da prefeitura foi desumana, e entramos com um projeto de lei que proíbe qualquer ato que impeça a prestação de ajuda humanitária a pessoas em situação de rua e em vulnerabilidade social no Município de Goiânia”, afirmou a vereadora.

A proposta estabelece a proibição de ações repressivas contra voluntários, organizações sociais ou qualquer cidadão que ofereça alimentos, cobertores, itens de higiene ou atendimento emergencial às pessoas em situação de rua. O projeto de lei apresentado por Kátia ainda será distribuído às comissões da Câmara.

A vereadora criticou duramente a gestão do prefeito Sandro Mabel, que admitiu à imprensa ter autorizado ações da GCM para dispersar pessoas em situação de rua da Praça Joaquim Lúcio.

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“Foi uma violência policial deliberada, com autorização do prefeito. Ele próprio afirmou que fez isso e que fará em outros lugares”, ressaltou Kátia. “Nós queremos a revitalização dos espaços públicos, mas com dignidade. Não adianta remover as pessoas de um lugar achando que isso resolve o problema. Só muda de endereço. Precisamos de políticas públicas, não de truculência”, completou.

Em entrevista à imprensa local, Mabel disse que não dá soluções paliativas, e sim definitivas. Na visão do prefeito, a praça não é “lugar para isso” (se referindo às ações de assistência social oferecida pelos voluntários). Ele continuou dizendo que a prefeitura não vai “incentivar” ninguém a ficar nas ruas. E acrescentou que vai colocar as pessoas em lugar digno.

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