Luana Piovani comenta sobre batalha judicial contra Pedro Scooby: ‘Eu sofri violência judiciária’

Luana Piovani comentou abertamente pela primeira vez sobre os processos contra o seu ex-marido Pedro Scooby envolvendo a guarda dos filhos. Em entrevista ao programa da TV Record, Domingo Espetacular, a atriz afirmou que enfrentou violência judicial durante a audiência feita em Portugal.

Piovani iniciou contando sobre o momento em que o filho mais velho, Dom, de 10 anos, utilizou o Instagram para relatar que ela estava tentando prejudicar o pai e retirar os seus patrocinadores. Foi nesse momento que a situação estava começando a afetar o primogênito do ex-casal.

“A grande parte das mulheres que se separam acaba tendo muitos problemas com a divisão das responsabilidades. Então, é difícil você reconhecer no outro alguém que você não conhecia”, declarou. “Talvez tenha sido quando percebi que estava resvalando nos meus filhos, principalmente no meu filho mais velho, ele sente mais e aí me doeu profundamente, porque tenho essa memória, sei que gosto é esse porque vivi o mesmo na separação dos meus pais”, desabafou.

Logo em seguida, a artista citou o fato de ter sido proibida de citar o nome do ex-BBB em qualquer circunstância. Segundo Luana, ela não pôde comparecer no dia da audiência, pois estava estava gravando os últimos episódios da novela Sangue Oculto. Contudo, o júri não levou em consideração a justificativa da falta.

“Teve uma sentença portuguesa, a qual eu não pude ir à audiência porque eu estava trabalhando, era a última semana da novela. Mas isso não foi levado em consideração, e a audiência aconteceu como se eu não tivesse ido, não tivesse dado importância”, explicou o motivo de ter gravado um story declarando que estava se sentindo “amordaçada”.

Violência Judiciária

Durante o bate-papo, Luana revelou que sofreu diversos constrangimentos por parte da juíza, que desprezou o quanto ela ganhava de salário.

“Era uma audiência que se tratava de conciliação, mas que infelizmente em nenhum momento parecia que essa palavra estava liderando aquele encontro”, comentou.

“Eu não sabia que existia algo chamado de violência judiciária, e eu sofri violência judiciária e só fui entender depois. Aconteceu uma coisa horrível. Entrei na sala, era uma juíza, uma mulher, que me constrange quando ela fala sobre o salário mínimo português (atualmente em 760 euros, algo em torno de R$ 4.252), como se ela vivesse baseada em um salário mínimo de lá ou como se o nosso nível de vida se baseasse em algum tipo de salário mínimo”, argumentou.

Luana explica que começou a trabalhar desde dos 16 anos, mas nunca chegou a assinar contratos fixos.

“Eu não ganhei muito dinheiro. Talvez se tivesse assinado contrato fixo desde os meus 16 anos, numa época onde todo mundo ganhava muito dinheiro com essas exclusividades – e que hoje já nem fazem mais sentido. E que eu nunca achei que fizesse, por isso nunca quis assinar contratos longos, talvez tivesse muito dinheiro”, refletiu.

Piovani também contou que as aulas de ioga foram essenciais para lidar com as crises de ansiedade desenvolvidas durante os processos judiciais.

“Aceleração do batimento cardíaco, sudorese, confusão de pensamentos. E você fica com uma respiração curta, o que não melhora a sua taquicardia. Quando começou a taquicardia e a crise, me organizei e falei: ‘Não vou me deixar abater’”, comunicou.

Finalizando a entrevista, a atriz ressalta que encara algumas situações da vida como uma forma de aprendizado.

“É importante a gente cair, porque ninguém aprende no melhor. A gente precisa do sofrimento, da frustração, do erro pra aprender”, destacou.

Pedro Scooby manda indireta

A entrevista de Piovani foi ao ar no último domingo (23/4). O surfista não pronunciou sobre o caso, mas ao que parece, ele publicou um story assistindo o programa “Fantástico”, da Globo, que coincidentemente passa no mesmo horário do programa na TV Record.

“Lulu (Santos) incrível. Hoje a entrevista do Fantástico está muito boa. Vamos viver tudo o que há pra viver (cantarolando um trecho da música do cantor). É quase a tradução da vida irada, né. Vamos nos permitir”, disse o atleta.