‘Branca de Neve e os Sete Anões’: um clássico que sobrevive ao tempo

Adaptação é apresentada, neste domingo (14), tendo como destaque os efeitos visuais

Postado em: 13-04-2019 às 06h59
Por: Sheyla Sousa
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Adaptação é apresentada, neste domingo (14), tendo como destaque os efeitos visuais

GUILHERME MELO* 

OComo o objetivo de resgatar a magia da infância, o espetáculo Branca de Neve e os Sete Anões é apresentado, neste domingo (14), às 17h, no Teatro Madre Esperança Garrido, na Capital. Luiz Roberto Pinheiro é quem dirige o musical. Ele conta que se inspirou no tradicional conto dos Irmãos Grimm, publicado entre os anos de 1817 e 1822, na Alemanha. “Busquei manter, na peça, a natureza da história, pontuando a seguinte reflexão: O que é belo?”, conta o diretor em entrevista ao Essência. 

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Além do tradicional conto, Luiz revela que ‘bebeu de outras fontes’ para montar sua 4ª adaptação de Branca de Neve. “O figurino foi inspirado na adaptação da Disney, de 1938. Preferi manter as roupas da animação, porque foram associadas aos personagens pela cultura pop”, revela Luiz.  Além do figurino, a produção se inspirou no musical da Broadway para produzir a iluminação. “Nesta adaptação, tive uma atenção especial na iluminação, segui um padrão parecido com o da Broadway, realizando algumas alterações de acordo com o nosso roteiro”, explica. 

Segundo Luiz, o roteiro se manteve parecido com o já conhecido pelo público, com algumas alterações e cortes. Mas o diferencial da adaptação são exatamente as inovações que ela apresenta em efeitos especiais. “Minha intenção era aproximar os efeitos teatrais com os cinematográficos, já que estamos em uma época em que as pessoas mal vão ao cinema. Para alguém sair de casa para ir ao cinema ou ao teatro precisa ser uma ‘superprodução’. Com esse pensamento, procuramos usar os melhores efeitos na peça”, garante o responsável. 

O diretor adianta que, mesmo com os novos efeitos, a tradicional história da princesa solitária que vive com sua malvada madrasta, uma Rainha vaidosa e ciumenta, continua no roteiro da peça. “Estamos inovando com a forma de contar a história, sem mudar a história. O público gosta do sentimento da nostalgia de belas história. Então não podemos falar de Branca de Neve sem a icônica frase ‘espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?’”, brinca Luiz.

A direção reforça a ideia de que a maior preocupação foi fazer um espetáculo que encantasse, emocionasse a plateia. “Um dos principais objetivos da arte é levar a magia e a emoção. Em períodos de grande violência e insegurança social, precisamos lembrar de coisas belas, mágicas e emocionante”, ressalta Luiz sobre o papel social do espetáculo. “A história da Branca de Neve é muito bonita, e carrega o real significado do que é beleza. Fala sobre beleza interna, inveja, relações familiares, amizade, é lindo!”, garante. 

A montagem realizada reuniu 80 profissionais e produção de duas semanas em Salvador (BA). “Foi um grande processo de pesquisa para entregar esse material. Como os resultados foram muito positivos, a montagem foi mais rápida, e conseguimos entregar um produto de qualidade”, reforça e fianaliza. 

*Integrante do programa de estágio do jornal O HOJE sob supervisão da editora Flávia Popov 

SERVIÇO 

‘Branca de Neve e os Sete Anões’ 

Quando: domingo (14) às 17h

Onde: Teatro Madre Esperança Garrido (Av. Contorno, s/nº, Centro de Goiânia) 

Classificação indicativa: a partir de 3 anos 

Duração: 60 minutos

Valores: R$ 80 (inteira)

 

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