Com rebaixamento muito próximo, Eduardo Souza não esconde tristeza

Com o empate diante do Athletico-PR, na quarta (9), o Dragão se aproximou bastante da queda à Segundona

Postado em: 10-11-2022 às 21h35
Por: Breno Modesto
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Com o empate com o Athletico-PR, na quarta (9), o Rubro-Negro se aproximou bastante da queda para a Série B | Foto: Alan Deyvid/Atlético-GO

O Atlético Goianiense se aproximou bastante do rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro. Na última quarta-feira (9), o time comandado pelo técnico interino Eduardo Souza não conseguiu fazer valer o mando de campo e empatou em 1 a 1 com o Athletico-PR. Agora, para permanecer na primeira divisão, o Dragão além de vencer o América-MG, precisa torcer por uma derrota do Cuiabá e tirar uma diferença de gols.

Com a queda muito próxima, Eduardo Souza afirmou, após a partida diante do Furacão, que fica muito triste pela situação atleticana. Ao fazer um balanço da equipe desde que assumiu, o comandante afirma que o Rubro-Negro não merece ir para a Segundona. Segundo ele, em algumas partidas, como contra São Paulo, Santos e Fortaleza, a superioridade de seus comandados não conseguiu ser convertida em vitórias.

“A gente fica muito triste. Vou falar pelo tempo que estou aqui. Pelo que fizemos nesses nove jogos, tirando o jogo contra o Juventude, nós não merecíamos cair. Fizemos 13 pontos, mas poderíamos ter feito 23. Contra o São Paulo, foram muitas finalizações. Contra Santos e Fortaleza, também. Contra o Athletico-PR, para mim foi uma aula no segundo tempo, contra um time poderosíssimo, que é vice-campeão da Copa Libertadores e contra um treinador (Felipão) ícone do futebol brasileiro. Então, ficamos tristes. Mas temos que honrar a camisa, como temos honrado, e fazer um grande jogo contra o América-MG. Se cairmos, temos de levantar a cabeça, pois vamos voltar com planejamento e organização”, disse Eduardo Souza.

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Questionado sobre seu futuro, Eduardo afirma que precisa sentar e conversar com Adson Batista. De acordo com o treinador, caso o presidente Adson Batista o convide para ser efetivado no cargo, será uma grande honra. Caso isso não aconteça e ele permaneça como auxiliar, também ficará honrado.

“Eu ainda preciso sentar com o Adson (Batista). Sou muito grato ao Atlético Goianiense. Quando eu saí, o Adson entendeu e, depois, me convidou para voltar. Agora, temos que sentar e conversar. É uma situação que precisa ser muito bem definida. Até porque não dá para ficar indo e voltando. Se ele (Adson Batista) me convidar para ser treinador em 2023, será uma grande honra. Quem não quer trabalhar no Atlético Goianiense? Mas se não for o momento e a gente continuar (como auxiliar), também será uma grande honra também”, finalizou Eduardo Souza.

O Atlético Goianiense volta a campo no próximo domingo (13), quando enfrenta o América-MG, fora de casa. A partida acontecerá às 16h, na Arena Independência, em Belo Horizonte.

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