“Não há dúvida”, diz Daniel sobre escolha de Vilmar na briga por Aparecida

Nome do gestor foi chancelado pelo presidente estadual do MDB, o que afasta possibilidade da base bancar outro candidato na disputa que se aproxima

Postado em: 24-04-2024 às 09h30
Por: Felipe Cardoso
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Vilmarzinho tem trabalhado para manter um governo à altura da expectativa dos aparecidenses e, claro, da cúpula política vista como peça fundamental para mantê-lo no posto que ocupa | Foto: Divulgação

Nos bastidores da política aparecidense o clima é de alívio. Pelo menos é a leitura de figuras próximas ao prefeito Vilmarzinho Mariano (UB) que atestam que o político está cada vez mais otimista em relação a seu projeto de reeleição. Acontece que o vice-governador Daniel Vilela, que também é presidente estadual do MDB, declarou em entrevista à imprensa que nunca houve qualquer dúvida em relação ao nome de Vilmarzinho na corrida deste ano.

O prefeito, eleito para a vice de Gustavo Mendanha em 2020, assumiu a gestão municipal quando Mendanha decidiu concorrer ao Governo de Goiás dois anos depois de ser reconduzido, ou seja, em 2022. Desde então, Vilmarzinho tem trabalhado para manter um governo à altura da expectativa dos aparecidenses e, claro, da cúpula política vista como peça fundamental para mantê-lo no posto que ocupa.

Acontece que nos últimos meses ganharam força rumores que apontavam para a possibilidade das lideranças que o cercam apostarem em um outro nome. O nome de Leandro Vilela, sobrinho do ex-governador e ex-prefeito da cidade, Maguito Vilela, era visto como a ‘alternativa’ mais viável. Vilmarzinho, porém, não demonstrou preocupação com os comentários e seguiu trabalhando para mostrar serviço ao povo de Aparecida. 

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Foi durante um dos eventos da prefeitura, especificamente no lançamento das obras do Distrito Agroindustrial da cidade, que o vice-governador falou sobre o assunto. Aos jornalistas que acompanhavam o encontro, Daniel disse estar “constantemente” em Aparecida, que é sua casa. E continuou: “O Vilmar é uma pessoa que tenho absoluta confiança, a irmandade política, sempre estivemos juntos. Meu apoio a ele, nunca esteve em dúvida”. 

Recentemente, em entrevista ao O Hoje, Vilmar falou, inclusive, de sua relação com Leandro Vilela, o nome até então ventilado como seu provável substituto. Na ocasião, declarou que o político representa “um grande nome” e traz consigo o legado do Maguito, “um homem que fez duas gestões de excelência na cidade”. “Ele também é sinônimo dessa união representada pelo UB e o MDB, é primo do vice-governador. 

Questionado se ele pode então ser o vice em sua chapa, acrescentou que “é possível”. “Como é possível ser outro nome. Não temos nada definido. Quando fazemos parte de uma composição política nada se define sozinho e nós não sentamos ainda para discutir esse assunto. (…) Mas de volta ao Leandro, ele é um grande articulador e já tem me ajudado muito”.

Apesar de ter a preferência do vice-governador, Vilmar, vale lembrar, não disputará a reeleição pelo MDB e sim pelo UB, comandado pelo governador Ronaldo Caiado (UB). Ao comentar, na mesma ocasião, sobre a troca de partido nos 45 do segundo tempo, explicou: ““Não houve nenhum tipo de pedido do governador para isso. Houve, sim, um acordo entre nós [Vilmar, Caiado e Daniel Vilela]. Diante da pré-candidatura do Sandro [Mabel] em Goiânia, vimos a importância de termos duas candidaturas com o mesmo número em Goiânia e Aparecida. Temos 15km de divisa entre os municípios. Essa eleição casada em Goiânia e Aparecida beneficia tanto a mim quanto ao Sandro. Esse entendimento surgiu a partir do momento em que o Sandro se posicionou como pré-candidato em Goiânia”.

Sobre a saída do MDB defendeu não ter deixado o partido e ter, na verdade, se unido ao União Brasil. “Eu, o Daniel, o Gustavo [Mendanha] estamos com o governador. Essa força política é importante. Por isso, decidimos que seria melhor que estivéssemos no mesmo partido, no caso, o União”. 

Com o aceno de Daniel, que certamente representa a posição, também, do governador Ronaldo Caiado, Vilmar ganha ainda mais fôlego para buscar o sucesso de seu projeto. Atualmente, o gestor conta com um grupo de 16 partidos “fechados 100%” com o projeto. A estimativa é que até as convenções esse número esteja, segundo o próprio político, entre 19 e 22 siglas. 

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