Iris tem gestão regular e 62% não acreditam em entrega de obras

Levantamento do Instituto FoxMappin mostra que para 60,64% dos goianienses o trabalho do município é regular, ruim ou péssimo. 38,09 apontaram como bom ou ótimo| Foto: Reprodução

Postado em: 07-07-2020 às 06h02
Por: Redação
Imagem Ilustrando a Notícia: Iris tem gestão regular e 62% não acreditam em entrega de obras
Levantamento do Instituto FoxMappin mostra que para 60,64% dos goianienses o trabalho do município é regular, ruim ou péssimo. 38,09 apontaram como bom ou ótimo| Foto: Reprodução

Venceslau Pimentel

Pesquisa realizada pelo instituo FoxMappin – Pesquisa de Opinião e Mercado, do grupo O Hoje, sobre o desempenho do prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), nos últimos três anos e meio, mostra que 40% dos entrevistados consideram como regular; 38,09% apontaram como ótimo/bom; para 20,64%, ruim/péssimo; e 1,27% não sabe/não opinou.

A área com maior rejeição à administração do emedebista é a de infraestrutura, ponto forte do político e a principal promessa de campanha. Atualmente há diversas obras espalhadas na Capital, muitas delas com cronograma de trabalho estourado e expectativa de atraso na entrega. Sobre isso, a pesquisa aferiu o sentimento de desconfiança dos eleitores. 

Continua após a publicidade

Segundo o levantamento, a grande maioria das queixas se refere a obras inacabadas ou várias obras em andamento, porém, observa-se esta queixa nas regiões centrais da cidade: Central, Sul, Sudeste. Enquanto nas regiões mais periféricas, Noroeste e Oeste, muitos se queixam de nem sequer verem trabalhos em andamento, além da falta ou má qualidade de asfalto. 

O instituto entrevistou 785 pessoas entre os dias 9 a 19 de junho de 2020, com o objetivo de consulta à população sobre o desempenho do Prefeito de Goiânia em amplo aspecto. Sobre os procedimentos utilizados na realização da pesquisa, aponta que ocorreram no universo de 1.516.113 pessoas, abrangem os habitantes da capital e/ou eleitores votantes no município, baseado no censo demográfico estimado do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), distribuídos proporcionalmente entre as sete macrorregiões do município (Centro/Sul/Norte/ Noroeste/Oeste/Sudoeste e Leste).

A pesquisa usou uma amostra de entrevistados, estratificada segundo sexo, faixa etária acima de 18 anos e ocupação e nível econômico. Os dados foram levantados através de entrevistas telefônicas e digitais, com formulário digital enviado a grupos específicos e segmentados, num total de 192 bairros/setores, sendo auditadas simultaneamente à sua realização de forma aleatória. 

A amostra representa o nível de confiança de 95% para uma margem estimada de erro de 3% para os resultados gerais.

Infraestrutura

No mesmo levantamento, o instituto perguntou aos entrevistados como avaliavam a atuação do prefeito Iris Rezende em relação às obras de infraestrutura, conservação das vias públicas e sinalização. O resultado ficou assim: ótimo/bom (36,82%), ruim/péssimo (34,27%), regular (28,54%) e não sabe/não opinou (0,38%).

Quando indagados se as obras iniciadas na atual gestão seriam concluídas ao final do mandato do prefeito, 62,04% disseram que não acredita; para 21,66%, talvez; e 16,31% responderam que, sim.

De acordo com a pesquisa, das maiores queixas apontadas pela população em pergunta aberta e qualitativa, 11,37% estão insatisfeitos com relação ao quesito asfalto/pavimentação e também, apontaram que há pouco investimento em infraestrutura nos bairros periféricos, obras inacabadas e problemas na limpeza das ruas e coleta de lixo.

Queixas

A pesquisa conclui que a maior queixa sobre obras inacabadas ou em andamento vem de moradores das regiões centrais da cidade: Central, Sul, Sudeste. Nas regiões mais periféricas (Noroeste e Oeste) muitos se queixam de nem sequer verem obras em andamento, além da falta de asfalto ou má qualidade do mesmo.

“De modo geral, conclui-se que a pesquisa foi assertiva e completa no sentido de diagnosticar o desempenho do Prefeito de Goiânia, bem como nas percepções da população quanto a conduta do mesmo no enfrentamento da crise atual”, ressalta o instituto de pesquisa. (Especial para O Hoje)


 

Veja Também