Conheça mais sobre a obra de Pixinguinha no ‘Estúdio F’

No último dia 23 de abril, data do aniversário de Pixinguinha, um dos nomes mais importantes da música popular brasileira, também foi comemorado o Dia do Choro. A homenagem é justa, já que o ritmo musical foi eternizado pelo compositor, orquestrador, flautista e saxofonista falecido em 1973, que tem como nome de batismo Alfredo da Rocha Vianna Filho. Para celebrar os 120 anos do nascimento de Pixinguinha, a Fundação Nacional de Artes (Funarte), instituição vinculada ao Ministério da Cultura (MinC), veiculou uma seleção especial do programa Estúdio F, com clássicos do compositor.

A primeira canção da lista é Carinhoso, a mais conhecida de Pixinguinha e que, neste ano, completa seu centenário. A composição permaneceu instrumental até 1937, quando João de Barro criou a letra para a melodia, contribuindo para que ganhasse maior popularidade. A primeira gravação é do cantor Orlando Silva. Depois disso, a música recebeu centenas de gravações. Orlando também foi o primeiro a gravar a valsa Rosa, assim que a melodia criada por Pixinguinha recebeu a letra de Otávio de Souza. Ao lado de Carinhoso, Rosa é a canção mais divulgada do repertório de Pixinguinha. 

As primeiras gravações de suas composições começaram em 1917, com o registro de Sofres Porque Queres. Em 1929, Pixinguinha começou a trabalhar também como arranjador, função que normalmente era exercida por maestros estrangeiros. Dessa forma, deu cor e sensibilidade realmente brasileiras às músicas, contribuindo decisivamente para que certas canções da época de ouro da MPB se tornassem clássicos, como a música A Vida é Um Buraco. 

A playlist ainda apresenta as canções Oito Batutas, Samba do Urubu, Um a Zero, Já te Digo, Patrão Prenda seu Gado, Fala Baixinho, Valsa Triste e O Mundo Melhor de Pixinguinha.  Link do programa da rádio: http://www.funarte.gov.br/musica/estudio-f/estudio-f-pixinguinha/.