Elenco do Atlético se destaca no pós-título

Plantel equilibrado do Dragão foi um dos maiores responsáveis pela conquista do Goiano por parte do time do técnico Wagner Lopes

Postado em: 23-04-2019 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
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Plantel equilibrado do Dragão foi um dos maiores responsáveis pela conquista do Goiano por parte do time do técnico Wagner Lopes

Luiz Felipe Mendes*

O Atlético é o campeão goiano de 2019. No último fim de semana, o Dragão conquistou com méritos seu 14º título estadual, derrotando o Goiás nos dois jogos da decisão. Durante a campanha rubro-negra, muitos jogadores se destacaram, tanto no setor defensivo quanto no ofensivo. Por isso, aqui vai um balanço dos maiores responsáveis pelo caneco do time, que está nas vésperas de disputar mais uma Série B do Campeonato Brasileiro.

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Jorge e Matheus. Não dá pra falar do Atlético no Goianão de 2019 sem mencionar a dupla que comandou o meio-campo como música. Jorginho já era um velho conhecido da torcida, voltando para a disputa do estadual depois de um período no Al-Qadisiya, da Arábia Saudita. Em pouco tempo, o meia deu solidez à criação, marcando cinco gols em 14 participações, inclusive balançando as redes duas vezes nas semifinais, contra o Vila Nova. Com ele em campo, o Dragão só perdeu duas vezes no Goiano, para Aparecidense e Anapolina. Matheus, por sua vez, chegou com menos badalação. Aposta da diretoria, ele foi trazido do Juárez, do México, e logo encaixou na equipe de Goiânia. Jogou 16 dos 18 confrontos do campeonato, marcando sete vezes, sendo duas delas na final e outras duas nas quartas. Com ele em campo, o Atlético só perdeu para o Camaleão. Por isso, a dupla dona do meio de campo foi essencial para a conquista do 14º título.

Kozlinski, Gilvan, Lucas Rocha, Oliveira, Jonathan, Pedro Bambu, Washington e Moacir são alguns dos responsáveis por dar segurança na defesa atleticana. O goleiro chegou como novidade no ano e fez importantes intervenções. No segundo jogo da decisão contra o Goiás, ele entrou em campo mesmo tendo sido internado com virose um dia antes, e não sofreu gols. Gilvan, Lucas Rocha e Oliveira foram os “três zagueiros titulares”: os dois primeiros normalmente começavam jogando, mas o último também sempre estava lá como uma peça de reposição à altura. Na lateral, Jonathan fez sua parte lá atrás e ainda se arriscou no ataque. Na “volância”, Bambu e Washington foram sólidos e o Dragão ainda teve a liderança de Moacir, que, mesmo quando não jogava, era exemplo para os mais jovens, como o meia Matheuzinho.

Nicolas, Moraes, Mike, Gilsinho, André Luís e Pedro Raul. A prova de que o Atlético montou um bom elenco para o estadual está aí, na incapacidade deste que vos escreve de escolher apenas um destaque por posição. Nicolas e Moraes são laterais esquerdos, mas ambos foram gratas surpresas, auxiliando bastante na construção de jogadas que terminaram em assistências. Juntos, eles ainda marcaram dois gols. No ataque, Mike impressionou pela sua velocidade, Gilsinho pela classe e André Luís, mesmo que em quantidade menor do que os outros, mostrou que tem potencial para brigar por vaga. O centroavante Pedro Raul, no entanto, foi um dos mais regulares jogadores atleticanos no Goianão, chegando do Vitória de Guimarães, de Portugal, e fazendo seis gols em 11 jogos com a camisa rubro-negra, uma boa revelação aos 22 anos de idade. 

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