Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Condenado a mais 25 anos de reclusão

Ontem (12) foi realizado mais um júri popular contra o vigilante Tiago Henrique, ele que já foi condenado por 11 homicídios, sem

Postado em: 13-08-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa
Imagem Ilustrando a Notícia: Condenado a mais 25 anos de reclusão

Ontem (12) foi realizado mais um júri popular contra o vigilante Tiago Henrique, ele que já foi condenado por 11 homicídios, sem surpresas foi mais uma vez culpado pela morte da dona de casa Lilian Sissi (28), morta em 3 de fevereiro de 2014 quando iria buscar os filhos na escola. O Julgamento foi marcado por momentos de forte tensão e emoção de familiares da vítima. 
A sessão que durou cerca de sete horas, teve seu início por volta de 8h30 da manhã. O acusado chegou sob forte esquema de escolta e pareceu não demonstrar emoções durante o julgamento.  
Assistido por familiares da vítima que vestiam camisetas com a foto da jovem, o vigilante confessou ser autor do crime e mais uma vez se disse arrependido das ações. Durante a sessão chegou a afirmar que tem refletido sobre os atos e estava fora de controle, mas que agora quer pagar pelos seus crimes na justiça e buscar refugio divino. Com a fala do acusado, o padastro da vítima Erinaldo de Sousa se dirigiu nervoso até Tiago mostrando a camiseta com a imagem de Lilian afirmou que o serial-killer era responsável por destruir sua família. 
A delegada Silvana Nunes, foi responsável pelas investigações da morte de Lilian, emocionada ela afirmou nunca ter visto caso como o tal, e enfatizou a frieza do vigilante diante dos crimes cometidos.  O júri também ouviu o médico Diego Franco, responsável pelo laudo que confirma que apesar da psicopatia de Tiago, ele tem total consciência de seus atos. 
A defesa por sua vez criticou fortemente o laudo médico e trabalhou com a afirmação de que o vigilante precisa de tratamento psicológico, e seria imprudente aplicação de pena alta nestes casos. Contudo, a argumentação foi fortemente derrubada pela acusação, uma vez que a psicopatia é tida como um transtorno sem tratamento ou cura.  

O caso
Entre 2013 e 2014, a capital goiana foi tomada por uma série de assassinatos sem explicação. As vítimas em maioria jovens mulheres sem envolvimentos criminais eram mortas a tiro por um homem que agia em uma moto sem nenhuma chance de defesa. 
Preso em agosto de 2014, o vigilante confessou grande parte dos crimes e foi tido como psicopata.  A justiça decidiu que pelos crimes o indivíduo iria a júri popular pelos crimes. Dos 12 julgamentos que passou foi tido como culpado por homicídio em todos os casos, e condenado a reclusões que vão de 20 a 28 anos até dado momento.
 

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