Segunda-feira, 08 de julho de 2024

Após Unimed Goiânia, Hapvida também é autuada por má prestação de serviço no SAC

O Procon Goiás monitorou por cerca de meia hora o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa nesta quinta (10)

Postado em: 11-02-2022 às 17h53
Por: Augusto Sobrinho
Imagem Ilustrando a Notícia: Após Unimed Goiânia, Hapvida também é autuada por má prestação de serviço no SAC
O Procon Goiás monitorou por cerca de meia hora o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa nesta quinta (10) | Foto: Reprodução

Após a Unimed Goiania ser autuada por má prestação de serviço no atendimento a uma família com uma criança autista, a Hapvida Assistência Medical LTDA também foi autuada, nesta quinta-feira (10/02). O Procon Goiás monitorou por cerca de meia hora o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC) da empresa e constatou a má prestação de serviço ofertada aos segurados do plano de saúde.

Além das normas impostas pelo Código de Defesa do Consumidor, a empresa descumpriu os ditames impostos pelo Decreto Federal nº 6.523/2008, que regulariza o SAC no Brasil. “Compreendemos a urgência dessas famílias em garantir um tratamento digno e adequado aos seus filhos e não mediremos esforços para que a lei seja cumprida”, afirma o superintendente.

Os fiscais flagraram as seguintes irregularidades: a ausência, no primeiro menu eletrônico, de opção de contato direto com atendente, a falta de informação, no início da ligação, sobre o protocolo daquele atendimento e que só foi ofertada a opção de contato direto com o atendente após o terceiro menu. Tais comprovações confirmam as inúmeras denúncias e reclamações feitas pelos usuários da assistência médica sobre a dificuldade em obter informações junto à empresa.

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A Hapvida terá 10 dias para apresentar sua defesa e a documentação solicitada pelos fiscais. A multa nesse caso pode variar de R $754 a R $11,3 milhões. De acordo com o superintendente do Procon Goiás, Alex Vaz, a ação faz parte da operação realizada pelo órgão sobre a qualidade dos serviços prestados pelos planos de saúde. Essa operação foi iniciada após relatos de mães de crianças que se encontram no espectro do autismo, mas tem o foco em atender a demanda de toda a população goianiense que faz o uso desse serviço.

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